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Posto da PF na fronteira com a Argentina será fechado na quinta (14)

Atendimento migratório na rota usada como atalho para chegar às praias de Santa Catarina deixará de ser prestado.

2 min de leitura
Passagem pela fronteira entre Paraíso e San Pedro economiza tempo e distância para viajantes da província de Misiones e do Sul do Paraguai. Imagem: Google Street View
Passagem pela fronteira entre Paraíso e San Pedro economiza tempo e distância para viajantes da província de Misiones e do Sul do Paraguai. Imagem: Google Street View

A Polícia Federal (PF) confirmou que encerrará, na próxima quinta-feira (14), o atendimento migratório na fronteira entre Paraíso (SC) e a cidade argentina de San Pedro (Misiones), utilizada como rota alternativa por turistas argentinos e paraguaios para entrar ou sair do Brasil.

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O posto de fiscalização migratória na cabeceira brasileira da ponte internacional sobre o Rio Peperi-Guaçu costuma funcionar apenas durante a alta temporada turística de verão, como forma de desafogar a passagem por locais como Dionísio Cerqueira (SC).

Autoridades locais, contudo, reivindicam a abertura permanente do posto, como tentativa de dinamizar a economia e ampliar a integração regional.

Entre janeiro e o início de março, 45.776 pessoas registraram a entrada ou a saída do território brasileiro no posto da PF em Paraíso, sendo 99% de argentinos e o restante de paraguaios, residentes na área próxima à cidade de Encarnación.

O número de atendimentos na temporada 2024 representa queda de cerca de 20% na comparação com 2023, em razão de fatores como a crise econômica na Argentina e o encarecimento das viagens ao exterior após a última desvalorização oficial do peso.

No período em que o posto da PF fica fechado, somente os moradores locais utilizam a ponte sobre o Rio Peperi-Guaçu. Viajantes que dependem dos trâmites migratórios precisam procurar outros pontos de atendimento.

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Assuntos

Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.