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Implantado em 5 de outubro de 1943, o guarani é a moeda mais antiga em circulação na América do Sul. O dinheiro paraguaio é, também, o mais estável, jamais tendo sofrido medidas como o corte de zeros. A resiliência do guarani vem chamando atenção, também, no atual momento de valorização do dólar no mercado internacional.
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Em entrevista coletiva nessa terça-feira (1.º), em Assunção, o presidente do Banco Central do Paraguai (BCP), José Cantero, destacou que o dólar obteve, nos últimos 30 dias, valorização média de 15% em relação às principais moedas do mundo, impulsionada por medidas adotadas pela Reserva Federal dos Estados Unidos (FED).
“Ao olhar para os países da região, vemos que o peso chileno teve uma depreciação de 22%, o peso uruguaio caiu 9%, o real brasileiro perdeu 23%, o peso mexicano, 11%, e o colombiano, 17%. No nosso caso, do Paraguai, a desvalorização do guarani foi só de 2,5%”, enfatizou o executivo.
Cantero atribuiu o fato à confiança na economia do Paraguai. “Os pilares do ambiente macro continuam muito sólidos, temos credibilidade na macroeconomia […]. O BCP está acompanhando de perto o mercado e fará o que for necessário para atenuar situações como altas no preço do petróleo, em caso de movimentos muito fortes”, afiançou.
Nesta quarta-feira (2), a cotação oficial do BCP, às 11h, era de US$ 1 por G$ 7.270. Nas casas de câmbio, a moeda estadunidense podia ser encontrada a G$ 7.170 para a compra e G$ 7.260 para a venda. Já o real valia G$ 1.345 para a compra e G$ 1.390 para a venda na tabela de conversão da Cambios Chaco, no centro de Ciudad del Este.
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