Puerto Iguazú confirma primeiros casos de febre chikungunya

Cidade argentina da fronteira está em alerta pela alta circulação do vírus no Paraguai, onde há risco de epidemia da doença.

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O Ministério da Saúde Pública de Misiones confirmou, nessa sexta-feira (17), os dois primeiros casos de febre chikungunya em Puerto Iguazú, cidade argentina da fronteira, na atual temporada epidemiológica. Outras duas pessoas, moradoras de Posadas, capital da província, também deram positivo nos testes para a doença.

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De acordo com o boletim divulgado à imprensa, os infectados em Puerto Iguazú são “uma mulher de 60 anos, caso isolado, com nexo epidemiológico estabelecido, e um homem de 72 anos, caso isolado, com nexo epidemiológico em estudo”. Já os casos de Posadas são pai e filho, com nexo claramente estabelecido.

Posadas e Puerto Iguazú são cidades fronteiriças com o Paraguai, que enfrenta risco de epidemia. Desde dezembro de 2022, o país já registrou mais de 20 mil casos e pelo menos 14 mortes atribuídas à doença. A área de maior incidência é a região de Assunção, embora o vírus já tenha sido detectado em todos os departamentos (estados) paraguaios.

Dados atualizados até o dia 13 indicam que o departamento (estado) de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este, tem 26 casos confirmados, de um total de 366 notificações recebidas. Para evitar que a situação saia de controle, o governo local deu início a uma campanha para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Tal como a dengue, a chikungunya é transmitida por meio da picada do mosquito, provocando sintomas como febre, dor intensa nas articulações e manchas vermelhas no corpo. Em Foz do Iguaçu, onde também já foram confirmados casos, o panorama é de alerta, tendo em vista a intensa circulação de pessoas na fronteira trinacional.

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