Policial penal Jorge Guaranho será submetido a júri popular

Decisão foi proferida pelo juiz Gustavo Arguello. Réu continuará preso para garantir a ordem pública em razão da gravidade do crime.

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A Justiça determinou, nesta quinta-feira (1.º), que o policial penal Jorge Guaranho, 38 anos, autor dos disparos que mataram o guarda municipal Marcelo Arruda, no dia 9 de julho deste ano, em Foz do Iguaçu, irá a júri popular.

A decisão foi proferida pelo juiz da 3.ª Vara Criminal, Gustavo Germano Arguello. O magistrado também decidiu que Guaranho continuará preso enquanto aguarda o julgamento. Ele argumentou ser preciso garantir a ordem pública em razão da gravidade do crime.

O réu está detido no Complexo Médico Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, desde o dia 13 de agosto. Os advogados entraram com pedido de habeas corpus que não foi atendido pela Justiça. 

A data do julgamento não foi definida. O policial penal foi denunciado pelo Ministério Público (MPPR) por homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil e pelo fato de ter colocado outras vidas em perigo. A defesa pode recorrer da decisão.

O caso

Tesoureiro do PT, Marcelo Arruda foi morto quando estava reunido com a família e amigos na Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (ARESF) da Itaipu. Naquela noite, ele comemorava seus 50 anos em uma festa temática ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT.

O policial penal estava em um churrasco com amigos em um local próximo da ARESF e teve acesso às imagens do clube onde a festa ocorria. Como costumava fazer rondas na ARESF, ele entrou de carro tocando música em alusão ao presidente Jair Bolsonaro. Guaranho se desentendeu com Arruda, saiu do clube, deixou a esposa em casa, retornou com arma em punho e atirou no guarda municipal.

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