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Série francesa retratou em 1979 a rotina dos barrageiros na construção da Itaipu Binacional

A televisão europeia acompanhou, por meio desta série, a ousadia e a grandiosidade daquela que seria futuramente a maior usina hidrelétrica do mundo.

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Série francesa retratou em 1979 a rotina dos barrageiros na construção da Itaipu Binacional
["As Grandes Obras do Mundo - \"Les Grands Travaux de Monde\", s\u00e9rie lan\u00e7ada em 1979"](Foto: Reprodução: Youtube)

 

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H2FOZ – Renata Thomazi

A série “Les Grands Travaux de Monde” (“As Grandes Obras do Mundo”), dirigida pelos cineastas Jean Labib e Bernard Soulier e produzida pela empresa francesa Tele Hachette, levou ao mundo, em 1979, a reprodução do que seria a rotina dos barrageiros brasileiros e paraguaios durante a construção da Itaipu Binacional. A televisão europeia acompanhou, por meio desta série, a ousadia e a grandiosidade daquela que seria futuramente a maior usina hidrelétrica do mundo.

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As imagens migram entre tons de sépia e colorido, trazendo para quem assiste nos dias atuais a nostalgia da época. A produção apresenta as Cataratas do Iguaçu e contextualiza a região trinacional com imagens aéreas. A narração está em espanhol e, por meio dela, a história é contada.

O filme caminha por entre as estruturas e acompanha a jornada completa de trabalho dos barrageiros. A rotina dos envolvidos na construção da represa, desde o começo do dia até os plantões de quem continuava na empreitada durante a madrugada, foi retratada.

Uma das breves histórias contada foi a de Luiz Rodrigues do Nascimento, um gaúcho que com 19 anos largou os pampas e a família para viver em Foz do Iguaçu. “Aqui vivo e me sinto melhor, mais tranquilo e com mais dinheiro. Eu ainda quero comprar um carro. Eu vou comprar um carro”! Luiz representou na série apenas um entre tantos outros sonhos de colaboradores que juntos construíram a usina. Na época, cerca de 150 mil pessoas, barrageiros e suas famílias, faziam parte da construção desta história.

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Para nós, filhos de Itaipu, esta produção é mais uma obra que nos ajuda a reviver e a valorizar o trabalho dos que estiveram na região enfrentando os perigos desta monumental construção. A história é viva, pois hoje, 44 anos após o início das construções, a Itaipu Binacional acumula 2,5 bilhões de MWh. Em 2016 bateu o recorde mundial de produção de energia e ainda é a usina hidrelétrica que mais produz energia limpa e renovável no mundo.

O vídeo está disponível no YouTube, mas você pode prestigiá-lo aqui! 

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