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Preservação ambiental

Itaipu transfere harpias do refúgio de Foz do Iguaçu para o Paraguai

Duas aves, nascidas entre 2019 e 2020, passarão a integrar o plantel do Centro Ambiental Tekotopa, em Hernandarias.

2 min de leitura
Itaipu transfere harpias do refúgio de Foz do Iguaçu para o Paraguai
Itaipu mantém o programa mais bem sucedido do mundo na reprodução de harpias. Foto: William Brisida/Itaipu Binacional
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Itaipu Binacional transferiu, na última terça-feira (23), duas aves nascidas no Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu, para o Paraguai.

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As duas harpias (Harpia harpyja), com 5 e 6 anos de idade, passarão a integrar o plantel do Centro Ambiental Tekotopa, na fronteiriça Hernandarias. Em Foz, elas eram chamadas de Cinquentinha (macho) e Pangeia (fêmea).

De acordo com Itaipu, a medida dá início a um projeto de conservação integrada da espécie de ave de rapina entre os dois países.

Aves passaram por um cuidadoso processo de manejo para a travessia.
Aves passaram por um cuidadoso processo de manejo para a travessia. Foto: William Brisida

Embora as aves continuem sob a guarda da empresa binacional, o processo de transferência adotou o trâmite necessário para a exportação de animais. A travessia entre um país e outro, por exemplo, ocorreu pela Ponte da Amizade, e não pela área da usina.

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“Providenciamos mais de dez autorizações, exigidas pela Receita Federal, Ministério da Agricultura e Pecuária, Ibama e diversos órgãos ambientais”, explicou a médica-veterinária da margem brasileira de Itaipu, Aline Konell.

Equipes de Itaipu e de uma empresa contratada fizeram o transporte das aves.
Equipes de Itaipu e de uma empresa contratada fizeram o transporte das aves. Foto: William Brisida

“Estávamos preocupados com uma possível demora e com o calor, mas foi uma manhã fresca e sombreada, e tudo correu bem”, comemorou.

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Itaipu registrou, desde o ano 2000, mais de 50 nascimentos de harpias, tornando o programa da empresa o mais bem-sucedido do mundo na reprodução da espécie.

Já extinta em alguns países, a harpia está criticamente ameaçada em vários biomas da América do Sul e da América Central. O Paraguai é um dos locais onde a espécie praticamente desapareceu do ambiente natural.

(Com informações de Itaipu Binacional)

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.

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