Zoofilia: abuso sexual contra galinha dá um ano de prisão a paraguaio

Decisão saiu nesta quinta. Ministério Público tinha pedido cinco anos.

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Decisão saiu nesta quinta. Ministério Público tinha pedido cinco anos.

O homem que maltratou e abusou sexualmente da galinha Cococha, em março do ano passado, foi condenado nesta quinta-feira, 17, a um ano de prisão pelo Tribunal de Sentença de Caacupé, capital do departamento paraguaio de Cordillera.

A promotora Zulma Benítez contou ao jornal Última Hora que havia pedido cinco anos de pena privativa de liberdade, “porque tinha todos os elementos para condená-lo a mais anos”, disse.

O autor do crime de zoofilia está detido numa delegacia e, uma vez promulgada a sentença, irá para uma penitenciária, segundo o jornal.

Além da transgressão à Lei de Proteção e Defesa Animal do Paraguai, o homem também foi acusado de resistência à prisão.

De acordo com a promotora, a defesa do acusado disse que a galinha não era um animal doméstico, já que sua dona mencionou que, quando precisava, vendia as aves caseiras que possuía.

Mas, em depoimento, ela disse que não fazia isso com suas mascotes e que Cococha era a galinha “mais mimada”, que inclusive punha ovos na cama. E que o agora condenado se aproveitou de que ela era “a mais boazinha” de todas as suas galinhas.

O fato aconteceu em 20 de março do ano passado. A condenação saiu quase um ano depois, e se trata da primeira vez em que um caso semelhante, contra uma ave, chega a estas instâncias da Justiça paraguaia, de acordo com o Última Hora.

Cococha foi colocada para adoção depois de ser resgatada, em julho do ano passado, por funcionários da Direção de Defesa Animal. Ela estava em estado crítico, por abuso sexual e maltratoo.

Foi também a Defesa Animal que denunciou o autor do crime de zoofilia à promotoria, que por sua vez conseguiu agora a condenação.

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