Vacinas importadas pelo Butantan, prontas ou para envase, não precisarão mais de aprovação da Anvisa

Agência liberou segundo pedido de uso emergencial da CoronaVac, em ampola multidose, envasada pelo instituto de São Paulo.

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Agência liberou segundo pedido de uso emergencial da CoronaVac, em ampola multidose, envasada pelo instituto de São Paulo.

Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nessa sexta-feira, 22, o segundo pedido do Instituto Butantan para uso emergencial da CoronaVac. A autorização é para lote de vacinas envasadas, em frasco-ampola multidose, pela instituição em São Paulo.

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Essa permissão difere do primeiro pedido, aprovado em 17 de janeiro, que era para vacinas importadas prontas. “Para produtos sensíveis como as vacinas, essas alterações podem causar impactos e, portanto, devem ser avaliadas com atenção. Por isso a necessidade de nova deliberação”, informou a Anvisa.

De acordo com a Agência de Notícias de São Paulo, cerca de 900 mil doses foram imediatamente liberadas pelo Butantan assim que o segundo lote foi autorizado pela Anvisa. Desse total, 200 mil doses foram levadas ao centro de distribuição paulista, e outras 700 mil para o Ministério da Saúde.

“As demais doses envasadas, rotuladas e embaladas no Butantan a partir de matéria-prima enviada da China, serão liberadas tão logo passem pela inspeção de controle de qualidade do instituto”, informou a agência de notícias.

Com o registro emergencial dessa sexta, o Butantan não precisa de nova autorização da Anvisa para uso das 35,2 milhões de unidades que serão envasadas em São Paulo a partir de insumos vindos da China. O instituto aguarda aval do governo chinês para receber 5,4 mil litros em insumos a granel nas próximas semanas.

A partir de agora, demandas similares do Instituto Butantan não precisarão ser submetidas à avaliação da Anivsa. “Eventuais novos pedidos de uso emergencial nos moldes dos já aprovados, ou seja, as vacinas importadas prontas da Sinovac ou granel da vacina formulada e estéril, importado para envase e acondicionamento no Instituto Butantan, não precisam mais passar pela aprovação da Agência”, informou o órgão regulador.

Estão previstas 35,2 milhões de unidades da vacian para envase em São Paulo, a partir de insumos vindos da China. O Butantan aguarda aval do governo chinês para receber 5,4 mil litros em insumos a granel nas próximas semanas.

No último domingo, o Butantan distribuiu seis milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica Sinovac. Com a segunda remessa, são 6,9 milhões de um total de 8,7 milhões de doses para entrega até 31 de janeiro, conforme cronograma instituído com o Ministério da Saúde.

“Até abril, o Butantan entregará 46 milhões de vacinas contra o coronavírus para todo o país”, informou a Agência de Notícias de São Paulo, em seu portal na internet.

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