Representantes de entidades do turismo, da hotelaria e da gastronomia participaram, nesta semana, de uma reunião em Foz do Iguaçu.
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Em pauta, a regulamentação dos aplicativos que oferecem serviços de hospedagem fora da rede hoteleira, como o Airbnb e similares. Entre os objetivos, formalizar a atividade e proporcionar concorência mais leal em termos de impostos e obrigações.
Para Fábio Aguayo, presidente da Federação Paranaense de Turismo (Feturismo), é preciso valorizar o trabalho da hotelaria, pois as empresas do setor contribuem para a geração de empregos e arrecadação aos cofres municipais em Foz do Iguaçu.
“Isso vale também para pousadas, albergues, apart-hotéis e outros meios de hospedagem que trabalham na legalidade”, ressaltou.
Já Camilo Rorato, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (Sindhotéis), defendeu a regulamentação das novas formas de hospedagem.
“O importante é regulamentar as plataformas e proprietários de imóveis alugados por aplicativos, colocá-los na formalidade, ou seja, tirá-los da informalidade”, afirmou.
Em Foz do Iguaçu, ainda não há legislação específica. Em outros destinos turísticos do Brasil, contudo, as discussões estão avançadas. Nacionalmente, existem também iniciativas em tramitação no Congresso, mas sem data para votação.
A Terra das Cataratas possui, atualmente, mais de 30 mil leitos disponíveis nos meios oficiais de hospedagem, um dos maiores parques hoteleiros do país.
A quantidade deverá crescer nos próximos anos, tendo em vista a construção de hotéis nos corredores turísticos de Foz do Iguaçu.
(Com informações da assessoria)