Pela Ponte Tancredo Neves, no caminho entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, ou vice-versa, passam muito mais que mercadorias e automóveis. Sonhos, desejos e busca pela descoberta do que existe do lado de cá e de lá também transitam por ali.
A obra substituiu a antiga travessia por embarcações, entre os portos Meira e Mendes, no Brasil e na Argentina, localizados a 1,5 mil metros do local onde a Ponte Tancredo Neves foi edificada. À época, nas barrancas do Iguaçu, vigorava um centro turístico internacional, um vaivém humano sobre o rio que irrigava a economia da região e garantia a sobrevivência financeira de centenas de famílias da vila que hoje forma o Grande Porto Meira.
Diferentes, pero no mucho. Eternos rivais no esporte e potências regionais com interesses conflitantes durante grande parte da segunda metade do século 20, Brasil e Argentina eram mais parecidos, em 13 de janeiro de 1983, do que muitos imaginam. Leia análise de Guilherme Wojciechowski.
O construtor Antonio Blange, de 73 anos, após trabalhar em cinco barragens, dispôs de sua experiência à obragem da ponte, logo depois da instalação dos pilares submersos na margem brasileira, feita por mergulhadores e técnicos que vieram do Rio de Janeiro, contou ele. Armador contratado pela Sobrenco, o operário atuou na ancoragem dos cabos protendidos, aço de alta resistência, vital para a sustentação do lance de concreto sobre o rio.
No próximo domingo, a Ponte Tancredo Neves completará 30 anos unindo Brasil e Argentina. Sua inauguração, em 29 de novembro de 1985, escreveu um novo capítulo na história dos dois países. Durante os próximos quatro dias, o portal levará até você uma parte dessa história, em especial sob o olhar social, econômico e cultural. A série vai unir lembranças da época da balsa, causos de operários, defensores do sonho de integração, análise de especialistas e desafios. Tudo sempre acompanhado de fotos históricas, documentos raros e curiosidades.
O depoimento de Franz Kohlenberger exibido em vídeo no lançamento de O Homem das Cataratas foi bastante aplaudido pelo público presente no Centro de Visitantes do Parque Nacional. O livro apresenta a trajetória do austríaco que se tornou um dos nomes mais emblemáticos do Hotel das Cataratas e da história recente do Parque Nacional do Iguaçu.
Quem vê a centenária Foz do Iguaçu, especialmente os turistas, nem imagina como foram difíceis os dias das pessoas que desbravaram a cidade. Nem mesmo grande parte dos atuais moradores sabe como foi o início da colonização da Terra das Cataratas. Se hoje o município é um dos principais destinos do mundo, com ampla infraestrutura turística, comercial e urbana, ontem era tudo muito diferente.
A ACIFI recebeu com tristeza o anúncio do falecimento do empresário e ex-presidente César Cabral. A classe empresarial e a cidade de Foz do Iguaçu são gratos por suas contribuições e os relevantes serviços prestados à entidade. Como dirigente deixou sua marca durante suas gestões entre 1990-1992/1994-1995 e pelo fortalecimento do associativismo.
O corpo do empresário Cesar Cabral foi cremado neste domingo, 7, em Curitiba. Industrial do setor de tabaco no Paraguai, ele faleceu aos 72 anos, por volta das 19 horas deste sábado, após enfrentar um câncer nos últimos três anos. As cinzas devem ser lançadas ao Marco das Três Fronteiras no começo de janeiro.
Em noite de festa no Hotel Bourbon Cataratas, no sábado (22), o turismo de Foz do Iguaçu confraternizou e homenageou seus destaques, desde os pioneiros até os de atuação mais recente, mas que já trazem uma grande contribuição para o desenvolvimento do setor.
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