Guardas-florestais da Argentina fizeram, nesta semana, mais uma série de incursões contra caçadores clandestinos na região próxima a Puerto Iguazú.
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De acordo com o Ministério da Ecologia da província de Misiones, as ações ficaram concentradas nas matas do entorno do lago Urugua-í. O reservatório artificial fica ao sul de Puerto Iguazú, na ligação com os municípios de Puerto Libertad e Wanda.

O patrulhamento promovido pelas autoridades argentinas incluiu o uso de uma lancha, que percorreu cerca de 80 quilômetros da superfície do lago.
Nas imediações do Arroio Tortuguita, os guardas-florestais encontraram três redes de pesca, instaladas ilegalmente. Conforme os registros, as armadilhas tinham 50 metros de extensão cada uma, totalizando 150 metros.
Em outro ponto, mais para dentro na mata, os agentes argentinos localizaram um acampamento utilizado por caçadores e pescadores clandestinos. O local, que estava vazio no momento da chegada da comitiva, foi totalmente desmantelado.
A coordenação do trabalho esteve a cargo do Grupo de Operações de Selva (GOS) do Ministério da Ecologia de Misiones, esquadrão Zona Norte.
A província de Misiones abriga a maior biodiversidade da Argentina, com destaque para as áreas protegidas situadas no entorno de Puerto Iguazú.
Ademais do lago Urugua-í, a Reserva Natural de Puerto Península e o próprio Parque Nacional Iguazú costumam sofrer com a depredação ambiental.
Mamíferos como pacas e outros animais de médio porte estão entre os principais alvos dos caçadores. No caso da paca, o costume de consumir a carne do animal está enraizado em várias comunidades da Argentina, bem como em áreas vizinhas no Paraguai e no Brasil.