O Aeroporto Internacional de Puerto Iguazú, no lado argentino da fronteira, foi palco de uma insólita apreensão na última quinta-feira (3).
Leia também:
Saiba se a Argentina está exigindo seguro saúde na aduana de Puerto Iguazú
Agentes da Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA) e do Serviço Nacional de Vigilância Sanitária e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina confiscaram uma caixa contendo cerca de 15 quilos de lagosta.

De acordo com o Senasa, os itens estavam declarados genericamente como “produtos alimentícios, mas não tinham documentação completa. Além disso, as condições de transporte não cumpriam os requisitos exigidos pelo órgão.
“Protegemos a saúde dos consumidores, o comércio legal e a segurança sanitária da Argentina”, afirmou o Senasa, em material distribuído à imprensa.
A carga, conforme o boletim do órgão sanitário, tinha como destino outra cidade da própria Argentina, Rosario, na província de Santa Fe.
Apreensões de crustáceos e animais de água doce ou salgada, como camarões, ocorrem com alguma frequência na fronteira. Geralmente, porém, os confiscos envolvem cargas que saem da Argentina ilegalmente em direção ao Brasil e ao Paraguai.
Historicamente, restaurantes e outros estabelecimentos da região buscam fornecedores no lado de lá do Rio Iguaçu, por fatores como preço e disponibilidade dos produtos.
As oscilações no câmbio, contudo, provocam ciclos de aumento ou diminuição da demanda. No atual ciclo, iniciado em dezembro de 2023, os preços na Argentina estão maiores que nos anos anteriores.
De fato, uma das últimas grandes apreensões de camarão e carne bovina procedentes da Argentina, pelas autoridades brasileiras, ocorreu em outubro de 2024 (clique aqui para relembrar).