Empresários da Argentina cobram agilidade para a travessia da fronteira

Segundo a Confederação Econômica de Misiones (CEM), demora nas pontes e aduanas provoca perdas econômicas para as cidades fronteiriças.

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A cena já é bem conhecida: devido à demora para a passagem pela aduana argentina da Ponte Tancredo Neves, turistas e moradores locais desistem de ir até Puerto Iguazú ou saem com opinião negativa sobre a região. Tal situação reduz a integração e provoca perdas a setores como o comércio e o turismo.

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Nessa quarta-feira (12), a Confederação Econômica de Misiones (CEM), que congrega mais de 30 câmaras de comércio da província argentina da fronteira, promoveu uma reunião na cidade de Jardín América, com o objetivo de debater soluções e cobrar, das autoridades federais do país, empenho para a resolução dos problemas.

“Queremos promover o Mercosul, mas somos uma máquina de impedi-lo. E o exemplo está na ponte entre Posadas e Encarnación. Não é possível que as pessoas fiquem até oito horas esperando para a travessia”, ressaltou Guillermo Fachinello, presidente da CEM, em declarações reproduzidas pelo jornal El Territorio.

Os pontos mais graves de estrangulamento no tráfego fronteiriço foram identificados na Ponte San Roque González de Santa Cruz, entre a capital da província, Posadas, e a cidade paraguaia de Encarnación; na aduana entre Bernardo de Irigoyen e Dionísio Cerqueira (SC); e na ponte entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu.

“Estamos contando a realidade de Misiones para que o governo tenha um olhar mais federal”, reivindicou Fachinello. “O setor empresarial precisa de uma consideração especial, pois somos geradores de trabalho genuíno em todas as cadeias produtivas. Se agilizarmos as travessias, teremos mais vendas, mais atividade econômica e recuperaremos o intercâmbio cultural.”

A reunião da CEM teve a participação de candidatos que disputam as eleições provinciais de Misiones, marcadas para o próximo dia 7 de maio. O convite foi para engajá-los na busca por soluções, que passam pela adoção de tecnologia, flexibilização dos controles ou ampliação das equipes responsáveis pela verificação dos documentos.

Até o momento, o governo federal argentino vem mostrando-se inflexível quanto à possibilidade de diminuição no rigor da fiscalização, argumentando riscos para a segurança nacional. Em 2022, um estudo encomendado pela Câmara de Comércio de Puerto Iguazú apontou perdas milionárias provocadas pela burocracia fronteiriça.

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13 Comentários
  1. Escritório denuncia venda de copos Stanley falsos na fronteira - H2FOZ

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  2. Anderson Diz

    Governo retrógrado com pensamentos retrógrados, como poderia ser diferente.

  3. Anônimo Diz

    Ta demorando 2hs

  4. Emerson Luis Pilger Diz

    De verdad recién ahora vieron el problema de aduanas Argentina .
    Muchas veces cancelamos viajes por tema de aduanas ai…

  5. claudio Diz

    O prejuízo financeiro e social é imensurável. Eu, minha família e os parentes quem vem de São Paulo, desde de 2018 não vamos mais a Porto Iguassu, devido a burocracia de entrar e sair da Argentina. Riscamos de nosso roteiro.

  6. Valdemar Pinheiro Diz

    Eu estive em janeiro/23 em Puerto Iguazu. Fiquei 3 horas na fila na aduana e jurei que nunca mais ponho meus pés na Argentina por conta disso! Poucos funcionários, lentos e despreparados. Observei a senhora que me atendeu, digitando no computador com um único dedo. Absurdo!

  7. Anônimo Diz

    No feriado de Páscoa queria ir até a feirinha conhecer, desisti. Fila imensa. Guarda deixava os táxis passarem e a fila não andava, depois de 20min sem movimento algum, desisti. Não é admissível.

  8. Anônimo Diz

    Simplesmente impossível realmente, após passar três horas na fila para entrar em puerto iguazu quando chega nossa vez a guarda ainda queria nos barrar por não ter seguro carta verde, nossa foi terrível.

  9. Leonir Diz

    Tem policial federal Argentino cobrando propina de brasileiros na saída da aduana, qual o motivo de eles fiscalizarem o que os brasileiros compram lá?
    Quem tem que fiscalizar é aduana Brasileira o que está vindo da Argentina

  10. Anônimo Diz

    Já desisti algumas vezes de ir jantar na Argentina por conta da fila. Nos dias de hoje com tanta forma de verificação de ida e volta rápida, onde somente adentramos na cidade para turismo e não mais de 24 hs de permanência. Para esse tipo de turismo a tfavessia deveria ser automática,

  11. Marco Antônio dos anjos Diz

    A bela Argentina sempre tão burra quanto se trata de atos do governo.
    Perto Iguaçu tinha que ter acesso aberto como Ciudad del Este e a aduana ser transferida para a Ruta 12 , para os malucos que desejarem viajar pelo interior do país.
    Vão ser acharcados pela Polícia Caminera , mas aí é outra coisa

  12. Arnildo Puhl Diz

    Eu iria várias vezes por ano a Porto Iguaçu jantar e em alguns finais de semana ficar em algum hotel e fazer pequenas compras, Porém, devido a demora na Aduana, vou uma vez a cada 5 anos.

  13. Anônimo Diz

    Tem que mudar mesmo demora muito tempo para entrar .

Comentários estão fechados.