Cientistas detectam tuberculose bovina em macaco na Argentina

Registro inédito é referente a um animal examinado no lado argentino da fronteira, no Parque Nacional Iguazú.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Medicina Tropical (Inmet), da Argentina, confirmaram, na semana passada, um caso inédito de tuberculose bovina em um macaco-prego examinado no Parque Nacional Iguazú.

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A doença, causada pela bactéria Mycobacterium bovis, pode ser transmitida a outras espécies de mamíferos além do hospedeiro original. Em situações mais raras, pode afetar os seres humanos.

De acordo com o jornal El Territorio, o macaco-prego infectado com a bactéria morreu. A forma de contaminação do animal pela doença ainda está sendo investigada.

“O caso ressalta a importância de reforçar as medidas de conservação e vigilância em áreas naturais protegidas, para evitar a propagação de zoonoses que podem afetar tanto a fauna silvestre como as comunidades vizinhas”, descreve o jornal.

A presença de agentes infecciosos na fauna silvestre do Parque Nacional Iguazú é monitorada por cientistas do Inmet e de outras instituições argentinas, como o Instituto de Investigações em Produção Animal da Universidade de Buenos Aires e o Instituto de Biologia Subtropical da Universidade Nacional de Misiones.

Para ler a reportagem do El Territorio, em espanhol, clique aqui.

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