Causou repercussão mundial, nessa quarta-feira (1.º), a notícia da morte da cientista britânica Jane Goodall, de 91 anos. De acordo com as agências, Goodall estava nos Estados Unidos, participando de atividades de divulgação da causa ambiental, e faleceu por causas naturais.
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Em agosto de 2024, já com 90 anos, Jane Goodall veio à fronteira para participar de uma palestra e conhecer as Cataratas do Iguaçu. O H2FOZ noticiou a visita ilustre (clique aqui para ler a publicação feita à época).
A organização da viagem à fronteira esteve a cargo do Instituto Jane Goodall Argentina, criado para defender causas ambientais e repercutir as bandeiras levantadas pela pesquisadora em seu ativismo em prol da preservação dos ecossistemas.
Na palestra em Puerto Iguazú, intitulada Razões de Esperança, a pesquisadora contou sua trajetória e pediu às novas gerações que não desistam de salvar o planeta.
A agenda de Jane Goodall na fronteira incluiu visita ao Parque Nacional Iguazú, lado argentino das Cataratas. No local, recebeu o título de guarda-florestal honorária, concedido pela Associação de Parques Nacionais (APN) da Argentina.
“Este é um dos lugares de maior biodiversidade do mundo, com tantos tipos diferentes de animais e pássaros. No entanto, sei que esta linda mata está em perigo, mesmo possuindo proteção”, afirmou.
“Precisamos encontrar formas de ajudar as pessoas que moram no entorno, para que possam viver sem destruir o parque. Sem essa parceria, não conseguiremos salvar florestas, chimpanzés ou coisa alguma”, considerou Jane Goodall.
Conforme os relatos, a pesquisadora ficou encantada pela beleza das Cataratas do Iguaçu, contempladas a partir do mirante argentino da Garganta do Diabo.
Para saber mais sobre o legado da cientista, no site do Instituto Jane Goodall Argentina (em espanhol), clique aqui.