O esporte como ferramenta de divulgação de Foz do Iguaçu

Eventos anuais ou sazonais, como a Copa América de 1999 na fronteira, reforçam o potencial do esporte para alavancar setores como o turismo.

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Foz do Iguaçu, 23 de junho de 2024.

O H2FOZ publicou, neste domingo (23), matéria recordando os 25 anos da Copa América de 1999, realizada no Paraguai. O evento teve Ciudad del Este como uma de suas sedes, trazendo também benefícios para Foz do Iguaçu.

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Diariamente, durante quase três semanas, a Terra das Cataratas ganhou projeção no noticiário nacional e dos países vizinhos, por ter sido escolhida por equipes como a seleção brasileira de futebol como base para a disputa do torneio.

Além da cobertura dos treinos do Brasil, as reportagens mostravam atrativos como as Cataratas do Iguaçu, a usina de Itaipu e o Marco das Três Fronteiras, ajudando a consolidar a imagem da cidade no imaginário de milhões de potenciais visitantes.

Dois anos antes, Foz tinha recebido a primeira e única edição dos Jogos Mundiais da Natureza, evento bem intencionado, mas que não teve continuidade.

Projeção semelhante à da Copa América de 1999, em termos de mídia espontânea, só viria novamente com a campanha para a escolha das Cataratas entre as sete maravilhas naturais do planeta, em 2011; e outra vez com eventos esportivos, como os X-Games de 2013 e a estadia da seleção da Coreia do Sul na cidade durante a Copa do Mundo de 2014.

Pode não ser tão evidente, mas provas anuais como a Meia Maratona das Cataratas e a existência de times com o nome da cidade, como o Foz do Iguaçu Futebol Clube, o Foz Cataratas Futsal e o Foz Futsal, também ajudam a fixar as marcas “Foz”, “Iguaçu” e “Cataratas” entre os milhões de consumidores do noticiário esportivo.

Nesse cenário, volta e meia, ganha força a discussão sobre a construção de autódromos e arenas multiuso na cidade, que poderiam ser usadas não só para o esporte, mas para a realização de shows e grandes eventos.

Sejamos francos: projetadas em outras épocas, praças como o Estádio do ABC e o Ginásio Costa Cavalcanti, apesar de queridas e oferecerem infraestrutura básica (dentro das normas), não atendem aos requisitos dos tempos atuais de multiuso.

A cidade só teria a ganhar com um estádio, ou, mais concretamente, um ginásio/arena, com características modernas e possibilidade de utilização durante grande parte do ano.

Na eleição municipal deste ano, o assunto certamente voltará à tona. Em uma época em que esporte e saúde são cada vez mais associados a fatores como bem-estar, viagens e turismo, investir em estruturas que coloquem a cidade alguns degraus acima no cenário esportivo nacional pode, sim, ser uma aposta certeira.

Ótima semana e obrigado pela companhia!

Guilherme Wojciechowski é repórter, colaborador do H2FOZ e entusiasta dos eventos esportivos que acontecem na região.

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