Leitores do H2FOZ relatam impacto das paralisações do transporte coletivo

Moradores contam como estão sendo prejudicados e as alternativas que estão tomando para diminuir o problema.

Apoie! Siga-nos no Google News

Os moradores que dependem diariamente do transporte coletivo em Foz do Iguaçu estão enfrentando dificuldades em meio ao impasse entre os trabalhadores e as empresas integrantes do Consórcio Sorriso, operador das linhas urbanas. O tema foi pauta da enquete do Marco Zero, produção conjunta do H2FOZ e da Rádio Clube FM.

Entre os relatos, os moradores contam como estão sendo prejudicados e as alternativas que estão tomando para diminuir o problema. Para Giovanna Borges, moradora da Vila Carimã, a dificuldade está no retorno do trabalho. “Para voltar tive problemas todos os dias praticamente, porque saio às 16h e tenho que esperar até as 18h para pegar o ônibus”, explica. Para completar, quando precisa ficar mais tempo no trabalho, ela tem de pegar Uber. “É um gasto imprevisto, principalmente agora.”

Leia também:
Transporte coletivo: usuários vivem aglomeração sistemática duas vezes por dia

 

Outras pessoas também falaram que estão recorrendo ao transporte por aplicativo. “Com essa paralisação, só consigo ir para o trabalho de Uber, e quando saio espero por quase uma hora para poder pegar o ônibus e chegar em casa”, informa Luena Franca, moradora no Jardim América. “Tenho precisado muito de carona. Quando não consigo, até mesmo vou a pé ao trabalho. Não tem como ficar pagando Uber todo dia para ir. Não tem como ficar tirando dinheiro de onde não tem”, completa Giselle Pereira, residente no Morumbi.

Para Vanderlei Telles, do Ouro Verde, a alternativa foi consertar a bicicleta para ir trabalhar. Diariamente são dez quilômetros para ir e mais dez para voltar. “É bem puxado. Antes eu tinha que pagar Uber para trabalhar, ou seja, pagava para trabalhar. Fui obrigado a consertar a bicicleta para não ter que gastar tanto.”

A paralisação também mudou hábitos dos usuários do transporte. Bruno Gomes, morador do Profilurb II, por exemplo, diz que precisou começar a sair mais cedo para trabalhar, chegando mais tarde em casa. “Isso está me prejudicando bastante.”

Além das dificuldades relacionadas à paralisação, o grande volume de passageiros nos ônibus é outra queixa constante entre os usuários do transporte. A leitora Janete Adria, do Jardim das Palmeiras, relata que depende diariamente da linha 320 – Interbairros. “Quando ele passa às 6h40 já está lotado, então não para no meu ponto. Ou eu vou trabalhar de Uber ou dependo de carona dos outros.”

A necessidade do transporte coletivo foi tema do artigo de opinião do professor Afonso. Leia mais: https://www.h2foz.com.br/.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.