Foz tem 2º protesto contra fechamento do comércio

A concentração foi na frente da prefeitura, seguida de passeata pela Avenida Brasil até a Câmara de Vereadores.

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A concentração foi na frente da prefeitura, seguida de passeata pela Avenida Brasil até a Câmara de Vereadores.

Empresários e profissionais de várias áreas realizaram, na manhã desta quarta-feira, 3, o segundo protesto contra o fechamento do comércio e dos serviços considerados não essenciais em Foz do Iguaçu. A primeira manifestação foi no último domingo.

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Com cartazes, bandeiras nacionais e palavras de ordem, comerciantes e prestadores de serviços se concentraram na frente da prefeitura. Depois, seguiram em passeata pela Avenida Brasil e concluíram a mobilização diante da Câmara de Vereadores, por volta das 11h30.

Os empreendedores iguaçuenses alegam que estão impedidos de trabalhar devido aos decretos municipal e estadual, em vigor desde sábado, 27, com restrições em razão do agravamento da pandemia. Afirmam que não dispõem de suporte do poder público para manter suas atividades profissionais paradas.

De acordo com participantes da manifestação, comerciantes estão seguindo os protocolos sanitários instituídos pelas autoridades de saúde. Por isso, o funcionamento comercial seria seguro.

Eles apontam que o fechamento do comércio resultará em crise severa, com problemas econômicos às empresas e demissões de trabalhadores.

No prostesto, comerciantes defenderam outras medidas para o enfrentamento da covid-19, a exemplo da melhoria das condições do transporte coletivo no município. Também pedem fiscalização mais assertiva a eventos clandestinos e aglomerações.

“Pedimos a reabertura imediata e total do comércio”, sintetiza o empresário Fernando Rodrigues Dias, do setor de gastronomia. “Com os comércios fechados, não vamos conseguir pagar nem os funcionários”, completa.

Para Fernando, dá para conciliar prevenção à covid-19 e atividades nos comércios. “É possível manter o comércio aberto em todas as áreas, com regras sanitárias e de forma coordenada”, defende.

Segundo ele, muitos empresários estão endividados. “A situação atual é muito delicada. Pegamos empréstimos no primeiro lockdown. Agora, estamos pagando esses recursos”, aponta. “Gostaria de deixar uma pergunta para nosso prefeito: como vamos pagar a folha de pagamento nesta semana”, finaliza.

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