Operação Moisés Bertoni destrói plantações de maconha no Paraguai

Trabalho ocorreu nas proximidades da fronteira seca com o Brasil; cerca de 85 toneladas foram retiradas de circulação.

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A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai promoveu, nesta semana, a primeira fase da Operação Moisés Bertoni, tendo como foco a eliminação de plantações de maconha e estruturas utilizadas pelo narcotráfico nas proximidades da fronteira seca com o Brasil.

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A ação ocorreu no departamento (estado) de Canindeyú, cuja capital é a cidade de Salto del Guairá. As atenções estiveram voltadas às áreas de mata próximas à Reserva Natural do Bosque Mbaracayú, localizada entre os municípios de Corpus Christi, Villa Ygatimí, Curuguaty e Ypehú.

Acampamentos utilizados por traficantes foram inutilizados pelos agentes. Foto: Gentileza/Senad
Acampamentos utilizados por traficantes foram inutilizados pelos agentes. Foto: Gentileza/Senad

De acordo com o balanço divulgado pela Senad, 30 hectares de plantações de maconha foram destruídos pelos agentes, que atuaram em parceria com o Ministério Público e com a Força-Tarefa Conjunta (FTC), que inclui instituições militares.

No total, cerca de 85 mil toneladas do entorpecente foram retiradas de circulação. O trabalho envolveu a destruição de tendas e equipamentos utilizados pelos traficantes para a prensagem da droga.

A região de fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul concentra a maior parte das plantações de maconha do país vizinho, por fatores como a proximidade geográfica com o Brasil e a existência de locais pouco povoados ou de difícil acesso para as forças de fiscalização.

A Operação Moisés Bertoni ganhou esse nome por ocorrer em parceria com a Fundação Moisés Bertoni, que administra áreas protegidas e homenageia o cientista suíço que viveu na margem paraguaia do Rio Paraná entre o final do século 19 e o início do século 20. Bertoni faleceu em setembro de 1929, após procurar ajuda médica em Foz do Iguaçu.

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