Paraguai tem o melhor clima econômico da região, aponta FGV

País é o líder do Indicador de Clima Econômico (ICE), calculado trimestralmente pela fundação brasileira.

Apoie! Siga-nos no Google News

Referência em estudos na área da Economia, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou, na última quarta-feira (8), a nova edição do estudo que monitora o panorama para investimentos na América Latina. O Paraguai é o melhor posicionado no Indicador de Clima Econômico (ICE), sendo o único a superar a marca neutra de cem pontos.

Leia também:
Exportações no regime de maquila somam US$ 160 milhões no Paraguai

Conforme o levantamento, que considera dados do primeiro trimestre de 2023, o país soma 162,3 pontos. O segundo colocado é o Uruguai, com 99,3, seguido por México (89,8), Peru (89,6), Equador (79,1) e Brasil (73,5). A Argentina é a segunda pior colocada, com 35,3, à frente apenas da Bolívia (32,1).

Gráfico: FGV
Gráfico: FGV

Em entrevista ao jornal La Nación, o economista Aníbal Insfrán destacou que o Paraguai está sempre bem posicionado no ranking, mas que o cenário é volátil e pode mudar rapidamente, a depender de fatores internos e externos.

“Estamos melhores em termos relativos, o que não quer dizer que tudo esteja bem, mas que nossa posição em relação à Argentina, ao Brasil e outros países da região é melhor”, explicou Insfrán. “Praticamente todos os países estão com inconvenientes e isso faz com que apesar dos problemas que temos aqui, ainda estejamos relativamente melhores.”

No Indicador de Situação Atual (ISA), que considera variações recentes, o Paraguai tem 150 pontos, à frente de Colômbia (121,4), Uruguai (120), México (100) e Equador (75). Já no Indicador de Expectativas (IE), que leva em conta as projeções futuras, o país tem 175 pontos, à frente de Peru (118,2), Equador (83,3), Uruguai (80), México (80) e Brasil (76,5).

Apesar das eleições presidenciais de 30 de abril e da troca de governo marcada para 15 de agosto, o Paraguai tem a maior projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre os países da região para 2023, com estimativa de 4,6%. Para saber mais sobre o estudo da FGV, clique aqui.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.