Presidentes do Paraguai e da Argentina debatem integração

Santiago Peña e Javier Milei têm em comum a formação na área de economia; encontro foi na capital argentina, Buenos Aires.

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Presidentes da Argentina e do Paraguai, os economistas Javier Milei e Santiago Peña mantiveram, na última quarta-feira (14), sua primeira reunião oficial de trabalho. Peña tomou posse em agosto de 2023, enquanto Milei iniciou o mandato em dezembro.

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“Com Javier Milei, presidente da Argentina, falamos dos desafios em matéria de integração regional e sobre a importância de encarar projetos estratégicos conjuntos. Estamos unidos pelos bem-estar dos nossos povos em primeiro lugar”, afirmou Peña, em mensagem publicada nas redes sociais.

Panorama da reunião em Buenos Aires. Foto: Gentileza/Presidência da República (Paraguai)
Panorama da reunião em Buenos Aires. Foto: Gentileza/Presidência da República (Paraguai)

Além dos presidentes, participaram do encontro ministros de áreas como economia e relações exteriores. O balanço das conversações, segundo o chanceler Rubén Ramírez Lezcano, do Paraguai, é positivo.

“No âmbito bilateral, conversamos sobre a hidrovia e a usina de Yacyretá, além da melhoria na circulação pelas pontes fronteiriças e da nova ponte que pretendemos construir entre Pilar e Puerto Cano”, detalhou Ramírez, citado pelo jornal La Nación.

Um dos temas de concordância entre os dois presidentes foi a necessidade de impulsionar negociações bilaterais de comércio entre o Mercosul e outros países, tendo em vista o impasse no acordo com a União Europeia, que ainda depende da aprovação nos parlamentos dos 27 países do bloco europeu.

“Coincidimos com a Argentina de que não há condições ou vontade política da União Europeia para avançar no acordo com o Mercosul”, avaliou o chanceler. “A União Europeia terá eleições em julho, e não cremos que nenhum avanço acontecerá até lá.”

O Paraguai ocupa a presidência rotativa do Mercosul, que será entregue ao Uruguai no segundo semestre. A próxima cúpula está marcada para o mês de junho, em Assunção, já com a participação da Bolívia, oficializada como a nova integrante do bloco.

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