Vacina nacional contra a covid-19 começa a ser testada em humanos

Imunizante SpiN-Tec é o primeiro com tecnologia e insumos brasileiros, desenvolvido por universidade pública e Fiocruz.

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A vacina SpiN-Tec MCTI UFMG, primeira totalmente nacional contra a covid-19, entrou em fase de estudos clínicos na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É primeiro imunizante com tecnologia e insumos nacionais.

Outro diferencial: é financiado com recursos de instituições brasileiras. Até o momento, mais de mil voluntários já se inscreveram para participar dos testes, realizados em três fases que reunirão 72, 360 e 5 mil voluntários, respectivamente.

Concluídas as duas primeiras etapas, as instituições e pesquisadores envolvidos no trabalho emitirão relatório com os resultados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse procedimento é necessário para autorização à fase seguinte.

Os professores Helton Santiago e Jorge Andrade Pinto coordenam os ensaios clínicos. O investimento na SpiN-Tec é R$ 16 milhões, aportados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações. Participam do projeto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Rede Vírus.

Primeiramente, os testes pré-clínicos foram realizados em laboratório e em animais, o que confirmou a eficácia e a segurança preliminar da vacina, informou o governo federal. Os resultados foram publicados na revista científica britânica Nature.

“Os testes serão realizados no modelo duplo-cego”, explica a gestão federal. “Parte dos voluntários integra um grupo controle, que receberá a vacina da AstraZeneca. Durante o estudo, cada participante ficará em acompanhamento por um ano”, complementa.

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