Polícia Ambiental derruba fábrica clandestina de palmito extraído no Parque Nacional do Iguaçu

A espécie juçara está ameaçada de extinção; uma pessoa foi presa e armas foram apreendidas.

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A espécie juçara está ameaçada de extinção; uma pessoa foi presa e armas foram apreendidas.

Com informações relatadas em denúncia, policiais militares ambientais chegaram a uma fábrica de palmito-juçara, ameaçado de extinção, no município de Capanema (PR). No local, foram encontrados cem vidros recém-envasados com a espécie nativa, ainda quentes, extraída ilegalmente no Parque Nacional do Iguaçu (PNI).

A Polícia Militar Ambiental do Paraná abordou uma pessoa, que foi detida, e vistoriou a propriedade. Também foram localizados uma espingarda calibre 36 municiada, um rifle calibre 22 com luneta e uma munição, além de mais cinco hastes de palmito-juçara in natura.

“O preso, as armas e o material apreendido foram entregues na delegacia de Capanema”, reporta a assessoria da Polícia Ambiental. As demandas administrativas cabem ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), informa a corporação.

Juçara é uma palmeria sob risco de extinção – Foto: Divulgação/Polícia Ambiental

As forças policiais e órgãos ambientais realizam ações conjuntas permanentes no Parque Nacional do Iguaçu a fim de coibir crimes ambientais na área de proteção. As intervenções ocorrem na mata e nos rios, visando principalmente a erradicar a caça e a extração de palmito.

Entre os locais de ocorrência do palmito-juçara estão a Mata Atlântica e as matas ciliares da bacia do Rio Paraná, segundo o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF). O palmito é consumido in natura ou em conserva, o que causa o quase desaparecimento da espécie.

Isso por ser “uma espécie perenifólia que apresenta estipe único e é incapaz de produzir perfilhos, acarretando morte da planta após corte do palmito”, destaca o IBF. É uma palmeira considerada espécie climática, indicada para ações de reflorestamento e preservação ambiental.

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