Imagens revelam impactos da cheia em Foz do Iguaçu

A cheia no Rio Iguaçu, que atingiu seu pico na manhã de segunda-feira (30), com vazão de 24.200 metros cúbicos por segundo (m³/s), está em fase de recuo, com diminuição gradual do volume do rio na fronteira. Às 8h desta terça-feira (31), o fluxo era de 18.400m³/s, ainda 12 vezes acima do normal, mas com tendência de queda.

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Em Foz do Iguaçu, os impactos diretos foram a interdição temporária da passarela da Garganta do Diabo, no Parque Nacional do Iguaçu (os demais pontos da trilha e os mirantes seguem abertos para visitas), e a chegada da água ao porto de areia do Rio Iguaçu e à parte mais baixa do Cataratas Iate Clube, no Rio Paraná.

Com a enchente, o Iguaçu represou parcialmente o Paranazão no trecho entre o Marco das Três Fronteiras e a Ponte da Amizade, onde a régua de medição mantida pela Direção de Hidrologia e Meteorologia (DMH), do Paraguai, apontou elevação de 13,4 metros (de 15,9m para 29,3m) entre sábado (28) e segunda.

Em Ciudad del Este, cerca de 120 famílias foram removidas das áreas mais baixas dos bairros San Rafael e San Agustín, com o apoio da diretoria paraguaia de Itaipu. Em Foz, apenas uma família, que reside em uma área próxima ao antigo Marco das Américas, precisou ser retirada do local.

A tendência para as próximas horas indica redução no volume do Rio Iguaçu, cuja vazão vem caindo de hora em hora. Itaipu Binacional, por sua vez, fará a abertura de seu vertedouro de forma sincronizada com o recuo do Iguaçu, de modo a produzir mínimo impacto nas localidades situadas águas abaixo da usina.