H2FOZ
Um dos dados da Demanda Turística Internacional, divulgada na terça (11) pelo Ministério do Turismo, não chega a ser novidade: Foz do Iguaçu permaneceu como o terceiro destino brasileiro mais procurado pelos turistas internacionais para lazer, em 2018.
Em primeiro, ficou o Rio de Janeiro, com 29,7% dos turistas que vieram a lazer; em segundo Florianópolis, com 17,1%; e em terceiro Foz, com 12,9%.
Uma das curiosidades da pesquisa é que Foz é o principal destino no Brasil para os japoneses e os espanhóis.
Considerando que os japoneses precisam viajar mais de 17 mil km para chegar ao Rio de Janeiro, e ali pegar um voo para Foz do Iguaçu (felizmente, há diretos), dá pra se ter noção de quanto eles gostam das maravilhas de Foz.
Vamos agora a alguns números. A entrada de turistas não residentes (é o que importa) chegou perto de 6,6 milhões, em todo o Brasil. A maior parte vem aqui da vizinhança (61,2%), seguida dos europeus (22,1%) e da América do Norte (10,4%). Juntos, esses turistas totalizam quase 94% do receptivo internacional do Brasil.
Pro Paraná, um dado importante é que Curitiba subiu no ranking das visitas a negócios, eventos e convenções. São Paulo está no topo, com 48,7% dos turistas, seguido do Rio de Janeiro (19,7%). Mas logo depois vem Curitiba, que ocupa agora a posição que era da Porto Alegre (superada também por Campinas).
Isto é, Curitiba é a terceira cidade brasileira mais procurada para negócios, enquanto Foz é a terceira do País mais visitada por quem vem a lazer. Não está nada mal.
Os principais
O país que mais envia turistas ao Brasil é a Argentina (37,9% do total). Somando-se aos visitantes do Chile, Paraguai e Uruguai, o total chega a 54,2% do receptivo brasileiro.
França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Espanha e Portugal destacam-se ocupando da 6ª à 11ª posição na lista (16,2% do total).
Da América do Norte, os Estados Unidos, com 8,1% continuam a ser o segundo emissor geral.
De acordo com a pesquisa, feita com 39 mil viajantes, 58,8% do total de turistas internacionais vieram motivados pelo lazer, 24,1% para visitar amigos e parentes, 13,5% para negócios, eventos e convenções e 3,6% por outros motivos.
O Japão é um dos países em que a natureza e o ecoturismo tem mais relevância, com 65,7% de seus turistas de lazer. Já para os argentinos a busca por lazer se traduz em sol e praia.
E quem fica mais tempo no Brasil? Italianos (31,6 pernoites), chineses (30), Japão (28,7) e Portugal (25,8). Quem fica menos tempo são os uruguaios (8 pernoites), paraguaios (8,8), chilenos (9,1) e argentinos (10,7).
Eles vão voltar
O que é importante, segundo a pesquisa, é que 68,6% dos turistas afirmaram que já vieram ao Brasil outras vezes, e 95,4% disseram que pretendem voltar.
Entre os que mais querem voltar estão uruguaios (98,7%0, paraguaios (98%) e argentinos (97,9%0. Os turistas chineses apresentam a menor taxa de intenção de retorno, somente 23,8%.
Avaliação
A hospitalidade brasileira foi o item mais bem avaliado pelos turistas estrangeiros, com aprovação de 97,9% dos viajantes.
Logo após, vieram alojamentos (96,7%), gastronomia (95,9%) e restaurantes (95,8%).
Além disso, pelo quinto ano consecutivo, a internet se torna ainda mais relevante como principal fonte de informação dos turistas que vêm ao Brasil, o que corresponde a 55,7% das pesquisas sobre os destinos turísticos do país. Transporte internacional, hospedagem e pacotes são os serviços mais comprados pelos viajantes estrangeiros.
O levantamento mostrou que três em cada 10 entrevistados visitaram o Brasil pela primeira vez em 2018.
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