Foz teve ligeira recuperação no nível de empregos, em julho

O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o resultado positivo. O comércio, ao contrário, continuou eliminando vagas.

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Foi raspando a trave, mas terminou positivo o saldo de empregos em Foz do Iguaçu, em julho, segundo o relatório do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira, 23.

No mês, Foz teve 2.535 admissões e 2.469 demissões, isto é, gerou 66 empregos a mais do que demitiu. O resultado foi bem melhor que o de junho, quando houve a perda de 345 empregos.

Por setores, o de serviços teve o maior saldo, de 131 novos empregos, e portanto foi o que mais contribuiu para o saldo geral ficar positivo.

O comércio, ao contrário, teve o pior saldo, com a redução de 68 vagas no mês (746 admissões e 814 demissões).

A construção civil manteve-se em alta, com acréscimo de 15 vagas (208 admissões e 193 demissões), enquanto a indústria de transformação perdeu 21 vagas (106 admissões e 127 demissões).

Nos sete meses deste ano, o pior resultado, em percentual, é do setor da indústria de transformação, com saldo negativo de 3,11%.

Mas, em números absolutos, foram 70 vagas perdidas, enquanto o comércio, que também ficou negativo em 1,30%, demitiu 234 empregados a mais do que admitiu.

A construção civil gerou 14,07% a mais de empregos, mas o número absoluto – 340 novas vagas – é inferior ao do setor de serviços, que teve o saldo positivo de 542 vagas, mas apenas 1,64% de diferença entre admissões e demissões.

Nesse período de sete meses, o resultado geral foi de 625 empregos criados (17.528 admissões e 16.902 demissões), um crescimento de 1,07%.

Para baixo

A criação de empregos, em Foz, perdeu fôlego principalmente nos últimos meses, até com resultado negativo.

Mas, na somatória de 12 meses, o resultado foi a criação de 1.980 vagas (29.795 admissões e 27.815 demissões), um crescimento de 3,48%.

Nesse período mais longo, o setor que mais criou vagas foi o de serviços (1.421), embora o maior percentual continue com a construção civil (crescimento de 15,07% e 361 novas vagas).

Já o resultado do comércio aparece positivo em 12 meses, com saldo de 50 vagas, resultado de 9.535 admissões e 14.860 demissões.

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