Obra da Ponte Foz-Presidente Franco já avançou 10%, nas duas margens

No lado paraguaio, os trabalhos começaram mais tarde, devido à burocracia para a passagem de máquinas e equipamentos.

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No lado brasileiro está mais avançado, mas na margem paraguaia já começaram as escavações para instalar os primeiros pilares e a caixa de equilíbrio, que sustentarão os cabos da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, que será do tipo estaiada.

As obras da ponte, hoje, já chegam a 10% de avanço, considerando as duas margens, segundo os técnicos da Itaipu Binacional.

O atraso nas obras do lado paraguaio deve-se à burocracia, que demorou a liberar a passagem de máquinas e equipamentos, o que só aconteceu depois de um decreto do presidente Mario Abdo Benítez considerando a ponte "de interesse nacional".

O trabalho

Depois das escavações, haverá detonações de rochas. Foto Itaipu Paraguai

As fundações da ponte são feitas de forma direta sobre o basalto, para a colocação de seis pilares, três no lado de Foz do Iguaçu e três em Presidente Franco.

O engenheiro paraguaio Fernando Barúa, da Superintendência de Obras e Desenvolvimento de Itaipu, disse que os principais elementos da megaobra são justamente a caixa de equilíbrio e a torre principal, já que ambas sustentarão os cabos que darão estabilidade à estrutura.

As caixas de equilíbrio – uma em cada margem – terão 10 mil toneladas. As torrres de onde sairão os cabos (ou tirantes) terão 174 metros de altura, com um vão central – distância entre as torres por onde passa o Rio Paraná) de 470 metros e mais de 60 metros de altura.

O engenheiro disse que, em Presidente Franco, depois da escavação, haverá a detonação de rochas. Até terminar a caixa de equilíbrio, serão dois meses e meio de trabalho.

Estaiada

Escolha da ponte estaiada levou em conta também a questão estética.

A escolha do tipo de ponte (estaiada ou atirantada) é por questões técnicas (de custos, inclusive) e estéticas.

A ponte estaiada é a solução intermediária entre uma ponte fixa, que exigiria uma estrutura de porte maior, e uma ponte pênsil, onde seria necessário maior elaboração de cabos.

A quiestão estética é bem óbvia. Ela é bem mais bonita que uma ponte convencional e se tornará um novo cartão postal da fronteira.

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