1º de Maio – Viva o trabalhador

Aos 80 anos da CLT, é muito significativo refletirmos sobre as conquistas e desafios dos trabalhadores.

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Prof. José Afonso de Oliveira | OPINIÃO

Sem trabalhador não existe produção de riqueza. Sim, há outros fatores também, muito importantes, mas destaco que a pessoa do trabalhador é essencial para a existência da riqueza, desde a sua produção até a sua continuidade.

Neste ano, em que estamos comemorando os 80 anos da existência da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), é muito significativo refletirmos sobre tema de tanta importância, no passado e mais ainda agora no presente.

Quando promulgada a nossa atual legislação trabalhista, estávamos assistindo aos primórdios de um Brasil industrial que tinha necessidade premente de organizar e controlar o mundo do trabalho.
Inegavelmente a legislação trabalhista trouxe inúmeros avanços para a melhoria de condições sociais para grande contingente de pessoas em nossa sociedade.

Ao transpormos o Brasil rural, agrário, para um novo Brasil urbano e industrial, havia mesmo a necessidade de garantir e proteger os trabalhadores para que tudo isso fosse realizado com pleno sucesso tanto para o capital quanto para o trabalho.

Hoje estamos num país inteiramente diferente, pois o mundo da produção industrial é cada vez mais informatizado, da mesma forma que os outros setores produtivos, como sejam todas as áreas de prestação de serviços, sejam elas comerciais ou não, também estão sendo informatizadas.

Dito isso, o mundo do trabalho hoje é muito restrito, sofre grandes pressões do capital – e, em muitos casos, estamos retrocedendo a fases coloniais, com a vivência da escravidão, com seus sistemas assemelhados de trabalho, na nossa sociedade atual.

Pensar no trabalhador hoje é verificar a sua imensa importância na sociedade, ao mesmo tempo em que novas formas de trabalho estão surgindo, exigindo novos tipos de trabalhadores.

Nesse sentido é que a educação hoje é muito mais importante do que no foi no passado recente, uma vez que as novas formas de trabalho que começam a desenhar-se exigem novos conhecimentos, novas tecnologias que só podem ser acessadas e entendidas por meio dos sistemas educacionais que agora têm também, e não exclusivamente, a missão de formar novos trabalhadores.


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