Ecomuseu de Itaipu, lembra da época da construção em Foz do Iguaçu?

O jornal Nosso Tempo registrou em suas páginas que o projeto era audacioso e inovador, em edição nos anos 1980.

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Espaço para se conhecer os principais aspectos da fauna, da flora e da arqueologia da região de abrangência da hidrelétrica e de seu reservatório em Foz do Iguaçu. Foi como o jornal Nosso Tempo noticiou a construção do Ecomuseu de Itaipu, na edição n.º 259, em maio de 1987.

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Na chamada para a reportagem, o periódico assinalou em letras garrafais: “Um museu para preservar a vida”. E justificou no texto afirmando que o projeto era audacioso e inovador. “Ao contrário dos museus convencionais, será dinâmico em quase todos os aspectos”, antecipou. A reportagem estampou fotografias da obra e o trabalho dos operários.

O projeto previa acervo de materiais e objetos arqueológicos resgatados antes do reservatório da usina, além de reunir plantas, peixes vivos e espécies conservadas, citava o Nosso Tempo. E mencionava que o equipamento teria até laboratórios e aquários, sendo um braço de educação e proteção ambiental.  

Em entrevista ao jornal, o engenheiro Luiz Eduardo Veiga Lopes, que era o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional na época, reforçou que o novo espaço era para contemplar a comunidade. “Na prática, funcionará como uma célula viva, visando o trabalho constante com a comunidade, nas áreas de música, teatro, oficinas do fazer, lazer e do criar, jogos educativos etc”, elencou. Isso na década de 1980.

Acesse a edição do Nosso Tempo com a reportagem

Ecomuseu como é hoje

Em seu portal institucional, a Itaipu expõe que o Ecomuseu é “espaço onde é possível conhecer o patrimônio cultural, a memória e a história da região onde a usina foi implantada”. Nele, são preservados mais de 40 mil itens que compõem coleções de zoologia, geologia, botânica, arqueologia, etnografia e história, patrimônios culturais da região.

História a um clique

O portal Nosso Tempo Digital reúne todo o acervo do jornal, projeto lançado para marcar o aniversário de 30 anos do periódico rebelde. O objetivo é preservar a memória da cidade, facilitar o acesso à história local e regional, e democratizar a consulta ao acervo midiático por meio da internet.

O acesso ao Nosso Tempo é gratuito. O acervo constitui fonte valiosa para o morador desejoso de vasculhar na história da cidade e de seus atores, contada nas 387 edições do jornal que foram digitalizadas, abrangendo de dezembro de 1980 a dezembro de 1989.

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