Hospital Municipal fica entre os 5 maiores em captação de órgãos no Paraná

Fila de transplantes no estado tem 2.898 pessoas, sendo que 1.593 esperam por um rim.

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Gerido com recursos públicos em Foz do Iguaçu, o Hospital Municipal Padre Germano Lauck comemora duas importantes marcas relacionadas à doação de órgãos humanos. A instituição está entre os cinco maiores captadores do Paraná e é a primeira em notificações.

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Neste mês, o hospital realizou várias ações no contexto do Setembro Verde, que terão prosseguimento. O objetivo é conscientizar as pessoas a formar a própria opinião e ter a sua atitude ante a opção de ser ou não ser doador de órgãos.

Até junho deste ano 2023, o Hospital Municipal realizou 17 captações de múltiplos órgãos, posicionando-se entre os cinco maiores captadores. O dado fornecido pela Agência Municipal de Notícias (AMN) é com base no Sistema Estadual de Transplantes do Paraná.

Nos anos anteriores, foram contabilizadas as seguintes captações:

  • 2022: 17.
  • 2021: 12.

A gestão atribui o aumento à maior conscientização, eficiência do sistema de captação e distribuição de órgãos, e a parcerias estratégicas. “Reflete o compromisso contínuo de toda uma equipe multidisciplinar da instituição e da generosidade dos familiares”, enfatizou o presidente da Fundação Municipal de Saúde, André Di Buriasco, entidade que gere o hospital.

A importância da doação de órgãos está vinculada à fila de transplantes no Paraná por órgãos e tecidos vitais. São 2.898 pessoas aguardando, sendo que:

  • 1.593 esperam por um rim;
  • 1.088 estão na fila para córneas;
  • 160 aguardam transplante de fígado;
  • 21 necessitam de coração; e
  • 17 demandam pulmão.

Ser doador

Para ser doador, não é preciso deixar nada por escrito, mas comunicar esse desejo à família. Isso porque não há documento em vida que permita a captação de órgãos sem autorização dos familiares em caso de morte encefálica.

Os doadores de órgãos se dividem em:

Doador vivo: qualquer pessoa pode doar, desde que não prejudique a própria saúde. “O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão”, informa a AMN.

Parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes só podem doar com autorização judicial, e pessoas menores de 21 anos necessitam de liberação formal de seus responsáveis.

Doador falecido: são pacientes com morte encefálica atestada pelos médicos, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

(Com informações da Agência Municipal de Notícias)

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