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Hoje desbotada, a metade brasileira da Ponte Internacional Tancredo Neves será novamente pintada nesta segunda-feira, 2, em mobilização voluntária dos guias de turismo de Foz do Iguaçu. O trânsito fluirá normalmente, sendo que motoristas poderão colaborar seguindo em velocidade segura.
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Virginia Hauptman, presidente da Liga Independente de Guias de Turismo (Liguia), e Carlos Alberto, o presidente honorário da entidade, resgataram a memória e explicaram como será a ação em entrevista ao programa Marco Zero. Os profissionais também abordaram os desafios da categoria.
Assista à entrevista:
O trabalho consistirá em renovar a pintura das muretas de proteção da Ponte Tancredo Neves, entre Brasil e Argentina. A parte brasileira será renovada com cores da bandeira nacional. Empresas apoiaram os guias na mobilização, sendo que esses profissionais se cotizaram para pagar as tintas, obtidas com desconto.
Há mais de 20 anos os guias se mobilizam para deixar a via binacional mais bonita. “Esse trabalho começou com os guias veteranos. Para nós, não é só uma ponte, é um lugar emblemático. Passamos com turistas, paramos, contamos e apresentamos a história da cidade e da fronteira para o mundo inteiro”, explicou Virginia.
Já Carlos Alberto resgatou que foi perto de um 7 de setembro que começou essa tradição de colorir a via inaugurada em 1985. “Então decidimos pintar a metade da ponte de verde e amarelo. Tem sempre alguém que abraça a ideia, e que na época nos forneceu as tintas. Desde então, fazemos a pintura e concluímos o trabalho com uma comemoração”, expôs.
Interessados em participar da mobilização devem entrar em contato com a Liguia, pelo WhatsApp (45) 99157-5747. Nas redes sociais, a entidade está no Facebook e no Instragram.
Desafios dos guias profissionais
A presidente da Liguia enfatiza que entre os principais objetivos da entidade, no momento, está o de fazer cumprir a Lei do Guia de Turismo, o que deve ser efetivado com fiscalização. Em outra frente, a entidade atua para promover capacitação e atualização dos profissionais
“A Lei do Guia é aplicada em vários destinos do Brasil, o que pode servir como exemplo para Foz do Iguaçu”, defendeu Virginia Hauptman. “Nossa ideia é somar. Entendemos que o guia só melhora a experiência do visitante, otimiza tempo, presta informação e organiza o atrativo”, concluiu.
Em sentido igual, o fundador da Liguia retratou as dificuldades da categoria para ser ouvida nas instâncias decisórias de pautas do turismo. “É uma batalha para sermos inseridos, sendo que é sempre melhor contar com a assistência de um profissional especializado, que conhece, que é o caso de nós, guias”, asseverou Carlos Alberto.
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