Pelo desenvolvimento do turismo

Setores sociais como saúde e educação, que já estão estruturados e funcionando, devem contar com bons projetos para ampliarem as suas áreas de atuação dentro do quadro do atual sistema científico-tecnológico.

Apoie! Siga-nos no Google News

Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

Foz do Iguaçu já tem no turismo uma base bastante sólida de todo o seu desenvolvimento econômico-social e, por conta disso, deve pensar em novas estratégias para incrementar todo esse setor, que lhe é vital.

Deve primeiramente ampliar esse conceito de desenvolvimento do turismo levando a todos os cidadãos de nossa cidade melhores condições de vida, pois somente tem sentido pensar em outras melhorias no setor se levarmos em consideração que todos os cidadãos possam ser, efetivamente, atendidos.

Assim, setores sociais como saúde e educação, que já estão estruturados e funcionando, devem contar com bons projetos para ampliarem as suas áreas de atuação dentro do quadro do atual sistema científico-tecnológico hoje já existente ou em pleno desenvolvimento. Pensar, por exemplo, em atendimentos às pessoas que necessitem de atendimento médico em áreas periféricas nos nossos bairros, ampliando os equipamentos indispensáveis para isso e integrando todo esse serviço em uma central, de sorte que toda a burocracia possa ser ativada com extrema agilidade.

Na área educacional, criar mecanismos que favoreçam ao melhor desenvolvimento dos nossos alunos com áreas específicas de leitura e interpretação de textos, criando laboratórios apropriados para essa finalidade, desenvolvendo as áreas científicas como matemática, física, química e biologia com laboratórios que possam estar disponibilizados em sistemas informáticos com softwares próprios… Enfim, ampliar tudo aquilo que já existe em nossas unidades escolares.

Construir vilas residenciais para a população de baixa renda com mensalidades financeiras que possam ser acessíveis a todos, pois a casa representa um grande esteio para a manutenção das famílias.

Na área do turismo propriamente dita, criar, fora da cidade, mecanismos que proporcionem a divulgação e contratação de pessoas e empresas que direcionem turistas para a nossa cidade. Os ganhos desses agentes seriam proporcionais ao número de turistas que eles pudessem dirigir para a cidade.

Criar, juntamente com as nossas universidades, cursos de espanhol, inglês, francês, alemão, italiano e outros idiomas necessários, de uma forma muito especial em mandarim para o melhor atendimento aos turistas que possam estar em nossa cidade. Referidos cursos poderiam mesmo ser financiados por agentes de turismo da cidade, tanto quanto a prefeitura e o governo do Paraná. Além de serem geradores de empregos de alta qualidade, igualmente seriam constituintes de novos agentes de turismo com melhores qualificações para o atendimento de nossa cidade nesse setor econômico que é vital e base de nossa sociedade.

Arrojadamente criar um Plano Diretor do Turismo para a cidade, no qual seriam estabelecidas metas para um determinado período e quais as ações que seriam executadas para atingirmos os objetivos que fossem previstos. Eu particularmente desconheço que alguma cidade no Brasil tenha um plano diretor específico para o turismo.

Como todos gostamos de nossa cidade, somos convidados para participarmos dessa nova empreitada que vise a incentivar a economia básica de Foz do Iguaçu.

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.

________________________________

Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.

Quer divulgar a sua opinião. Envie o seu artigo para o e-mail portal@h2foz.com.br

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.