A transformação do ensino superior público em Foz do Iguaçu

Uma consulta aos cursos oferecidos pelas duas instituições demonstra a abrangência das áreas de conhecimento e a diversidade de saberes. As mais de 40 formações são distribuídas pelas ciências exatas, humanas e biológicas.

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Unioeste/Foz e Unila oferecem mais de 40 formações distribuídas pelas ciências exatas, humanas e biológicas.

Na década de 1980, a comunidade iguaçuense se mobilizava pela constituição de uma universidade pública e gratuita, a princípio, federal. Esse pleito, que envolveu a região, foi negado pelo então Ministério da Educação e Cultura.

Era o sonho de iniciar o percurso rumo à ampliação do acesso à educação superior e ao cabedal de possibilidades que, principalmente, a universidade pública reúne. Nesse rol, inclui-se ensino de qualidade, pesquisa, extensão e desenvolvimento regional.

Fomentar o ensino superior significava, ainda, criar condições para o estudante não precisar sair da cidade para fazer graduação. Sob avanços e tropeços, o projeto ganhou forma com a unificação de quatro faculdades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Rondon e Toledo – e, depois, Francisco Beltrão –, reconhecido como universidade, a Unioeste, em 1994.

Os percalços dos anos 1980 desaconselhavam imaginar que Foz do Iguaçu também  conquistaria uma instituição federal, até que começaram as atividades dos primeiros alunos e professores da Unila. A universidade foi criada em janeiro de 2010. E, na sequência, veio o campus do IFPR.

Hoje, a realidade é muito favorável. Somente pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que está aberto pelo governo federal para inscrições, o campus iguaçuense da Unioeste e a Unila oferecem 41 formações em nível de graduação e 943 vagas para universitários.

Uma consulta aos cursos oferecidos pelas duas instituições demonstra a abrangência das áreas de conhecimento e a diversidade de saberes. As mais de 40 formações são distribuídas pelas ciências exatas, humanas e biológicas.

Estratégico como indutor de desenvolvimento e da qualidade de vida da população, o curso de Medicina é uma realidade em Foz do Iguaçu. De grande procura e com ampla oferta para quem pode pagar, a graduação em Direito é pública e gratuita.

As universidades da cidade contam com uma gama de licenciaturas, formação vital para a educação básica. Engenharias, urbanismo, relações internacionais e ciências sociais são bem representadas, assim como as artes, já que é sim papel da universidade incentivar o sonhar.

Da antiga Facisa à Unioeste, Unila e IFPR, o ensino superior público em Foz do Iguaçu e região deu um salto, sobretudo a partir das décadas de 1990 e 2000. Que governantes de todas as medidas, chefes e chefetes não desperdicem esse capital em conhecimento, saber, cultura e ciência, que é capaz de operar uma verdadeira transformação social.

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2 Comentários
  1. Samuel Oliveira Diz

    Na área da saúde está faltando hospital universitário como tem em Cascavel, Maringá, ponta grossa, Londrina. Eu estou aguardando cirurgia de quadril. Só é feita essa cirurgia onde tem HU por ser complexa. É considerada cirurgia eletiva….

  2. effeque Diz

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