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Nem no melhor dos sonhos, iguaçuenses que anos atrás precisavam deixar a cidade para estudar poderiam imaginar que Foz do Iguaçu concentraria duas universidades públicas e gratuitas, dotadas de uma enormidade de opções de cursos superiores. E há ainda a rede particular, com uma gama de possibilidades.
Raio X elaborado pelo H2FOZ mostra que são 40 graduações e mais de mil vagas no município, reunidas e disputadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em andamento, que é complementado por outros processos. O leque de formação gratuita é ofertado pela estadual multicampi Unioeste, e pela Unila, a federal de Foz do Iguaçu.
As carreiras e áreas do conhecimento são diversificadas, incluindo medicina e direito, cursos que estão entre os mais procurados e mais disputados em qualquer ranking que se faça. Estratégicas e essenciais por formar formadores, as licenciaturas vão de letras a matemática, e as engenharias estão vinculadas às demandas do presente.
A faculdade de medicina é indispensável para uma cidade que ambiciona um hospital universitário para unir ensino, pesquisa e assistência à população. Não deve passar despercebida a modificação positiva que esse curso causa em outras cidades, na fronteira ou em Francisco Beltrão, para ficar em exemplos na vizinhança.
O desafio que recai aos agentes políticos da cidade é o de reter esses talentos, construindo as condições necessárias para o exercício do trabalho nas respectivas áreas e obtenção de salário adequado. Neste quadrante da história, conhecimento é a força motriz geradora de renda e oportunidades.
O que não se pode deixar perder é a perspectiva de um projeto para o município capaz de agregar o saber, a técnica, a ciência, componentes da formação na universidade, como alavancas para auxiliar no desenvolvimento inclusivo e distributivo. O que somente é realizável por meio de políticas públicas que envolvam múltiplos atores.
Se é consenso martelar que Foz do Iguaçu precisa diversificar a sua economia para crescer, a universidade pode ser a parceria irreprochável para contribuir nessa elaboração. E, dinamicamente, ter mais e melhor aproveitado o seu quadro de formados, que significa conhecimento acumulado durante a vida acadêmica que deve ser compartilhado com a comunidade.
Reconheço as boas intenções do autor e as compartou ,mas a vocação e desenvolvimento de FOz é o turismo e em seu entorno a agropecuária.
Acredito que não é bom para Foz se expandir . Melhor ainda seria aperfeiçoar o que temos, maior eficiência e qualidade!