Passo atrás deixa Foz em 101.º lugar entre as melhores cidades

O município ocupa a nona colocação em qualidade de vida entre os 10 mais populosos do Paraná, mostra ranking oficial do Ipardes que mede educação, renda e saúde.

Foz do Iguaçu perdeu onze posições, caindo de 90.º para 101.º lugar no ranking oficial que avalia a qualidade de vida da população nas cidades do Paraná. O levantamento, recentemente divulgado, é o Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), uma espécie de “IDH”, que mede o desenvolvimento humano.

O Ipardes é o órgão de pesquisas e estatísticas do Governo do Paraná. Para calcular o índice, o instituto considera três dimensões que definem as condições de vida dos moradores das cidades paranaenses: educação, renda e saúde, utilizando apenas fontes oficiais para compor um indicador geral.

Entre as dez cidades mais populosas do estado, Foz do Iguaçu ocupa a nona posição, à frente apenas de Colombo no índice de desenvolvimento. No resultado geral das 399 localidades, a 101.ª posição do município contrasta com a de vizinhos do Oeste, como Palotina (2.º), Toledo (3.º), Cafelândia (5.º) e Cascavel (10.º).

Foz do Iguaçu atingiu um indicador final de 0,771, caracterizando um desempenho médio, com um crescimento de 1,1% em relação à última edição do IPDM. A educação melhorou, subindo de 0,8802 para 0,9173, um nível considerado alto, resultando em um salto no indicador, da 204.ª para a 132.ª posição.

Renda e saúde derrubaram Foz do Iguaçu no ranking estadual. Na dimensão que mede os rendimentos, houve uma retração de 0,5994 para 0,5902, fazendo com que a cidade descesse para o 49.º lugar. Essa análise considera itens como remuneração do trabalho e número de empregos formais.

Em saúde, a cidade obteve o pior resultado, figurando na 275.ª posição no Paraná. Os critérios avaliados incluem serviços materno-infantis, básico, como percentuais de óbitos evitáveis de crianças com até cinco anos e consultas pré-natais. Também são considerados os dados sobre vidas perdidas por “causas mal definidas”.

A gestão pública produz e aplica indicadores para mensurar os resultados das ações de governo, orientar programas, avaliar investimentos e corrigir rumos. São ferramentas valiosas para o uso técnico por profissionais especializados. Já entre agentes políticos, quando os números não agradam, é recorrente, surge a estéril briga com os números e dados.

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1 comentário
  1. Ale Diz

    Incrível é que, mesmo com esses dados, ainda tem gente que elogia o prefeito que está de saída (aquele tipo de cidadão que se contenta com um asfalto de má qualidade na frente da porta da sua casa em lugar de melhora no atendimento na saúde pública).

Comentários estão fechados.