Projeto do PCB é para a classe trabalhadora, aponta Diego Valdez

O candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Vivi Motta, do mesmo partido, é educador em Foz do Iguaçu.

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O candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Vivi Motta, do mesmo partido, é educador em Foz do Iguaçu.

Diego Valdez (PCB) é candidato a vice-governador na chapa com Vivi Motta e foi entrevistado na série 2 em 1, do H2FOZ e Rádio Clube FM 100.9. Segundo ele, o atual governo de Ratinho Junior é para os ricos, disse criticando os subsídios na forma de dinheiro público destinado a grandes grupos econômicos.

O educador, que mora em Foz do Iguaçu, afirmou que seu partido é comprometido com a reorganização dos trabalhadores, após a eleição, nas lutas populares, e que o processo eleitoral não é um fim, mas um meio. “Nosso papel de comunistas na eleição é dizer o que não está sendo dito. Temos um compromisso inegociável com a classe trabalhadora”, declarou.

Assista à entrevista:

Uma vez à frente do Palácio Iguaçu, a proposta será acabar com isenções fiscais e o que considera ser a entrega de serviços públicos à iniciativa privada. Propõe a geração de emprego por meio da infraestrutura urbana e outras iniciativas para gerar renda à população.

O programa central é a geração de emprego via de frentes públicas de trabalho, assim como lavanderias urbanas. “Hoje o estado não se responsabiliza pela saúde”, sintetizou Valdez ao mencionar a estatização de empresas entregues à iniciativa privada.

O controle popular da saúde proposto pelo PCB consiste em políticas públicas que englobem todo o processo, a fim de melhor atender a população. Ele explicou a necessidade de o estado ter o controle da saúde e que os conselhos populares também participem da gestão.

O candidato a vice-governador ressaltou que essas avaliações de larga escala são enganosas, como a usada pelo governador Ratinho Junior em sua campanha. “Você desmonta a qualidade do ensino. É preciso garantir recursos para a escola pública e valorizar os educadores, o que inclui melhor remuneração, concurso público e respeito à carreira”, frisou Diego.

Ele informou discordar do modelo anterior, mas é preciso revogar o chamado “Novo Ensino Médio”, em vigor, crítica extensiva à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

O poder público, reflete Diego Valdez, não garante moradias e coloca a polícia para despejar famílias. O PCB defende a desmilitarização das polícias e, em longo prazo, sua extinção. “As polícias, de modo geral, são formadas para a defesa do patrimônio”, salientou Valdez, que destacou a virulência delas contra as minorias sociais, como jovens, negros e pobres das periferias.

A redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem diminuição dos salários, protege o empregado e possibilita a geração de vagas, afirmou. Defendeu a aplicação, já, do piso nacional da enfermagem e realçou que a alegação de que essa garantia inviabilizaria os serviços não se sustenta, servindo para “privilegiar os empresários da saúde”.

Sobre seus bens, declarou ter R$ 51,3 mil de patrimônio pessoal, sendo parte de uma moradia e um veículo financiado. Diego Valdez e Vivi Motta receberam R$ 11 mil em recursos para a campanha, de pessoas físicas e financiamento coletivo. “Vamos fazer a campanha com o tamanho de pernas que a gente tem”, finalizou.

Perfil

Diego Valdez, 35 anos, é nascido em Foz do Iguaçu, onde mora e trabalha como agente educacional no Colégio Estadual Cataratas do Iguaçu. Foi presidente da APP-Sindicato/Foz até dezembro de 2021 e atua como militante de base na educação pública paranaense.

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