Caça ilegal é foco de operação no lado argentino da fronteira

Guardas-florestais encontraram acampamentos utilizados por caçadores em locais como o Parque Provincial Urugua-í, próximo a Puerto Iguazú.

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Guardas-florestais do Grupo de Operações de Selva, da província argentina de Misiones, estão promovendo, desde a semana passada, incursões em áreas de mata nas proximidades das fronteiras com o Brasil e o Paraguai. O objetivo é combater a presença ilegal de caçadores e de indivíduos que fazem a extração de plantas ameaçadas.

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Entre domingo (25) e segunda-feira (26), as ações estiveram concentradas no Parque Provincial Urugua-í, localizado ao sul de Puerto Iguazú. O ponto de entrada foi a propriedade da empresa de celulose Arauco, com trajeto de 17 quilômetros até as imediações do arroio Muramba.

No caminho, os guardas encontraram trilhas utilizadas por caçadores e depredadores, além de acampamentos montados em meio à mata, estruturas para o processamento de carne de animais silvestres e utensílios diversos, como roupas.

Acampamento apresentava sinais de uso recente. Foto: Gentileza/Ministério da Ecologia de Misiones
Acampamento apresentava sinais de uso recente. Foto: Gentileza/Ministério da Ecologia de Misiones

Anteriormente, entre os dias 22 e 25, as equipes estiveram no Parque Provincial Salto Encantado e no vale de Cuña Pirú, onde também foram localizados acampamentos e equipamentos usados para salgar e conservar carne de caça. A província de Misiones abriga as maiores áreas de mata subtropical da Argentina.

Material encontrado durante as buscas no Parque Provincial Urugua-í. Foto: Gentileza/Ministério da Ecologia de Misiones
Material encontrado durante as buscas no Parque Provincial Urugua-í. Foto: Gentileza/Ministério da Ecologia de Misiones
Operações nos parques de Misiones ocorrem de forma periódica. Foto: Gentileza/Ministério da Ecologia de Misiones
Operações nos parques de Misiones ocorrem de forma periódica. Foto: Gentileza/Ministério da Ecologia de Misiones
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