Segunda-feira (4) de protesto contra a violência no Paraguai

Muitas das lojas nas imediações da Ponte da Amizade não abriram nesta manhã, para que os trabalhadores participem do ato.

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Atendendo à convocação feita pela prefeitura de Ciudad del Este, moradores da capital do departamento (estado) de Alto Paraná estão participando, na manhã desta segunda-feira (4), de um protesto contra a violência no lado paraguaio da fronteira.

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Nos arredores da Ponte Internacional da Amizade, muitas das lojas não abriram as portas, nas primeiras horas do dia, para que os funcionários e empresários pudessem aderir ao ato, que teve concentração inicial em frente à sede da prefeitura.


De lá, os manifestantes estão marchando em direção ao edifício do Poder Judiciário na Área 2 e à sede regional da Polícia Nacional do Paraguai, para cobrar maior atuação das forças policiais e do Poder Judiciário no combate aos crimes contra a vida e o patrimônio.

O protesto foi anunciado na semana passada, após sequência de assaltos violentos. Em um dos roubos, um comerciante do ramo de joalheria foi baleado pelos ladrões e faleceu.

Caminhada tem como destino instalações do Poder Judiciário e da Polícia Nacional. Foto: Gentileza/Prefeitura de Ciudad del Este
Caminhada tem como destino instalações do Poder Judiciário e da Polícia Nacional. Foto: Gentileza/Prefeitura de Ciudad del Este

Em paralelo, o governo regional do Alto Paraná declarou emergência departamental pelo período de 30 dias, para exigir do governo nacional atenção à situação de insegurança vivenciada pela população da área mais populosa do interior do Paraguai.

No último sábado (2), por sua vez, servidores da prefeitura de Ciudad del Este percorreram as quadras comerciais próximas à fronteira com o Brasil portando faixas e entregando folhetos com alertas sobre roubos e golpes praticados contra turistas.

Em resposta, a Polícia Nacional informa que voltou a reforçar o efetivo em Ciudad del Este e municípios vizinhos e que já prendeu, desde a última quinta-feira (29), dezenas de indivíduos procurados pela Justiça.

Já o prefeito Miguel Prieto, em declarações à imprensa local, reconheceu a importância do envio de mais policiais, mas alertou que a medida não pode ser temporária e precisa ser acompanhada de ações reais de enfrentamento à corrupção.

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