Itaipu simula resgate de vítima de acidente em turbina

Atividade teve como objetivos capacitar profissionais que atuam no setor e renovar o protocolo de atendimento.

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Técnicos do Corpo de Bombeiros da usina de Itaipu e da Superintendência de Manutenção participaram, na última sexta-feira (25), de um exercício de resgate de vítima de acidente na cruzeta inferior de uma das turbinas da hidrelétrica binacional. O trabalho foi feito durante a parada programada de manutenção da Unidade Geradora 9A.

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Para simular o papel da vítima, foi usado um boneco com as dimensões humanas. A ação, segundo Itaipu, teve como objetivos capacitar os bombeiros que ainda não tinham passado por esse tipo de treinamento e renovar o protocolo de atendimento em locais com restrições de espaço e de difícil acesso.

O mesmo exercício já ocorreu em três locais de diferentes unidades geradoras e ainda será feito em mais seis pontos, também aproveitando o ciclo de paradas programadas.

“É importante que tenhamos esses locais mapeados para que, numa eventual necessidade, como um acidente de trabalho, os bombeiros já conheçam o espaço e o resgate seja feito o mais rápido possível”, explicou o engenheiro mecânico Rafael Gastaldin, da Divisão de Manutenção Mecânica e Unidades Geradoras da usina.

Simulação foi feita duante parada programada da Unidade 9A, uma das vinte do parque gerador de Itaipu. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
Simulação foi feita duante parada programada da Unidade 9A, uma das vinte do parque gerador de Itaipu. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

No caso da cruzeta inferior, o acesso foi pelo poço da turbina. Os bombeiros precisaram subir uma escada de alumínio (tipo marinheiro) carregando todo o material necessário – entre eles, uma maca especial conhecida como “envelope” (que pode ser dobrada) e um sistema com polias e roldanas, que reduz a força necessária para remover a vítima.

A equipe foi coordenada pelo bombeiro Tiago Leal Mangrich, da Divisão de Segurança da Central da Itaipu. Seis profissionais atuaram no resgate. Segundo Mangrich, a maior preocupação ao chegar ao local é verificar os sinais vitais e imobilizar a vítima, para não agravar as lesões. Se houver hemorragia, ela tem de ser contida no próprio lugar do acidente.

Características do local exigem habilidade e equipamentos específicos. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
Características do local exigem habilidade e equipamentos específicos. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

O exercício foi cronometrado e levou menos de 30 minutos para ser concluído, com dez minutos de deslocamento dos bombeiros até o local (cota 92); nove minutos para ter acesso à vítima, fazer a remoção e entregá-la para a equipe de enfermagem; e outros sete minutos para retirá-la da área industrial da usina.

“Foi um tempo excelente, e a avaliação do exercício, bastante positiva. É importante que estejamos preparados para enfrentar situações reais”, disse o coordenador do Corpo de Bombeiros da margem brasileira de Itaipu, Márcio Marquetto, citado pela assessoria da usina.

Equipe que participou da simulação de resgate, concluída dentro dos prazos previstos. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
Equipe que participou da simulação de resgate, concluída dentro dos prazos previstos. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
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