Servidores decidem manter estado de greve e acionar MP sobre negociações

Categoria participou de assembleia do Sismufi; profissionais da educação também estão em estado de greve nas escolas e CMEIs.

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O conjunto do serviço público iguaçuense realizou assembleia, nessa quarta-feira, 25, promovida pelo Sismufi, decidindo manter o estado de greve e noticiar ao Ministério Público o andamento das negociações com a gestão do prefeito Chico Brasileiro (PSD). O sindicato irá requerer reunião com a administração sobre a pauta da categoria.

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Os funcionários públicos iguaçuenses cobram, entre outros pontos:

  • pagamento da reposição pelas perdas inflacionárias, de 5,21%, da data-base do ano passado (2021/2022);
  • implementação de todos os valores represados, como as ascensões, progressões e merecimento;
    auxílio alimentação para todo o funcionalismo;
  • cronograma de efetivação de plano de cargos e salários para todas as categorias pendentes; e
  • redução de 20% dos cargos comissionados (sem concurso) mantidos pela prefeitura.

Servidores

O Sismufi informou que a administração, em resposta às reivindicações, propõe ampliar o alcance do auxílio-alimentação para o próximo ano, limitado a salários de até R$ 5,5 mil. E se compromete a implantar benefícios da carreira que estão congelados, a partir de janeiro de 2024.

“Já nas demais pautas de reivindicação, a prefeitura alega que elas estão prejudicadas em razão do cenário”, expõe o sindicato. O prefeito afirma que a folha de pagamento está acima do limite previsto em lei e que houve queda nas transferências de recursos, do ICMS e do Fundo de Participação dos Municípios, além do alto orçamento do Hospital Municipal.

A categoria quer o Ministério Público ciente e acompanhando todo o processo de negociação, daqui para frente, entre o funcionalismo e a gestão municipal. O Sismufi, pela deliberação da assembleia, irá solicitar que a prefeitura libere o acesso a todas as informações financeiras que impactam a pauta.

Educação municipal

Professores, agentes de apoio e funcionários de escolas e centros de educação infantil do município também estão em estado de greve. Após paralisação de dois dias, os servidores aguardam reunião com o governo da cidade para tratar das pautas, que vão de direitos laborais a melhores condições de trabalho nas unidades iguaçuenses.

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