Mais bairros de Foz terão coleta de lixo reciclável. Vai ficar faltando só o centro

O programa se amplia a partir de sexta-feira (8) para 88% das residências urbanas de Foz. A vantagem é de todo mundo.

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Lixo que não é lixo
Não vai pro lixo
Se-pa-re!

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Esta era a letra do jingle, lá dos anos 1980, que procurava ensinar os curitibanos a separar o lixo, para que os materiais recicláveis fossem recolhidos e reaproveitados. Talvez por ter começado há tanto tempo, os curitibanos sejam hoje os mais "educados" no Brasil em relação à separação de resíduos.

Agora, vem o aprendizado dos iguaçuenses. Foz do Iguaçu começou há pouco mais de um ano a ter a coleta de lixo reciclável – ou coleta seletiva, inicialmente na Vila C. Nesta sexta-feira (8), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente inicia mais uma etapa do Programa de Coleta Seletiva nos bairros Porto Meira, Três Fronteiras, Iolanda, Carimã e Bourbon.

A partir desta data, os coletores da Cooaafi (Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu) passarão todas as sextas-feiras recolhendo os materiais recicláveis.

A divulgação do programa nestes bairros foi no mês passado, com a distribuição de materiais informativos e sacolas de ráfia, onde podem ser armazenados os materiais recicláveis. O ímã de geladeira entregue aos moradores também contém a indicação de quais produtos devem ser separados.

"Papel, vidro, metal e plástico podem ser separados. É importante lembrar que estes materiais não podem conter resíduos (sujeiras) para evitar insetos e mau cheiro. Por isso, antes de armazenar, os materiais devem ser limpos”, orienta a coordenadora do programa, Rosani Borba.

 “Vidros devem ser depositados em uma sacola ou recipiente à parte, separado dos demais materiais, e o óleo de cozinha deve ser depositado em uma garrafa pet, de preferência”, explica.

Armazenamento

Moradores receberam sacolas de ráfia para armazenar o lixo reaproveitável. Foto PMFI

Cada residência recebeu uma sacola de ráfia para o armazenamento dos materiais. Em caso de dano ou extravio, qualquer outra sacola plástica ou papelão podem ser utilizados para o armazenamento dos produtos.

“É muito importante que os materiais sejam coletados ao longo da semana e depositados em frente à residência no dia em que a coleta passar. Dessa forma garantimos a destinação correta, evitamos que o material seja extraviado ou levado para o aterro sanitário”, lembra Rosani.

Com essa nova etapa, o programa chegará a 88% das residências urbanas de Foz do Iguaçu, o que corresponde a um total de 222 mil habitantes.

A próxima e ultima fase será a região central da cidade, que deverá ser contemplada até dezembro. “Os resíduos orgânicos (restos de alimentos), o rejeito (papel higiênico, papel toalha, fraldas e absorventes), os de saúde, não devem ser colocados para a coleta seletiva”, completaa coordenadora.

Sobre o Programa

Caminhão da coleta seletiva passará nos bairros toda sexta-feira. Foto PMFI

Implantado em junho de 2018, o Programa de Coleta Seletiva é desenvolvido pela Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu (Coaafi), por meio de um Termo de Colaboração assinado com o Governo Municipal e coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Desde o início das atividades, mais de 1.500 toneladas de materiais foram recolhidas, deixando de ir para o aterro sanitário e gerando economia de dinheiro público e aumento da vida útil do aterro.

Outro benefício do programa foi o aumento na renda dos 97 catadores cadastrados na Coaafi. Os investimentos somam mais de R$ 17 milhões. O programa conta com apoio da Itaipu Binacional, Governo do Estado e a Prefeitura de Foz do Iguaçu.

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