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Saúde

Doenças de inverno

Em Foz, 36 pessoas perderam a vida por síndromes respiratórias neste ano

Vírus da influenza A, cuja vacina está disponível na rede pública, aparece como o mais letal; ocupação no Hospital Municipal passa de 100%.

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Em Foz, 36 pessoas perderam a vida por síndromes respiratórias neste ano
Hospital Municipal de Foz do Iguaçu - foto: Marcos Labanca/H2FOZ arquivo
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Boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta segunda-feira, 30, indica 36 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em Foz do Iguaçu. A maioria dos óbitos, um total de 25, refere-se ao vírus da influenza A, seguida por quatro casos de rinovírus.

Do total informado, ainda há dois falecimentos causados por vírus sincicial respiratório, um pela covid-19 e um por adenovírus. Outras três mortes de pacientes entre 20 e 86 anos estão sendo investigadas.

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Os óbitos por influenza correspondem a pacientes de 24 a 102 anos; os de rinovírus, entre 4 e 93 anos; e o de covid-19, com 66 anos.

Os falecimentos provocados pelo vírus sincicial respiratório e pelo adenovírus atingiram exclusivamente crianças, nas faixas etárias, respectivamente, de 11 meses a 1 ano e com 3 meses de idade.

No início do mês, dia 9, o total de mortes na cidade, motivadas por vírus respiratórios, era 21.

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No Hospital Municipal, a ocupação está acima do limite, ou seja, 107,80%, mesmo após o governo do estado ter contratado leitos em São Miguel do Iguaçu. São 235 pacientes internados para 218 leitos disponíveis.

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Atendimento médico e indicado com os primeiros sintomas

A Secretaria de Saúde alerta a população para procurar atendimento médico logo que surgirem os primeiros sintomas respiratórios. Assim é possível fazer o diagnóstico e iniciar precocemente o tratamento, evitando que a doença evolua.

Para prevenir a transmissão dos vírus respiratórios é importante:

  • cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou lenço descartável ao espirrar ou tossir;
  • higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
  • evitar aglomerações e ambientes fechados ou mal ventilados;
  • usar máscara, especialmente pessoas que tenham sintomas respiratórios ou que frequentem ambientes de maior risco.

Outra importante medida profilática é a imunização. Conforme dados da Secretaria de Saúde, foram aplicadas 75.220 doses da vacina contra a influenza A na cidade, o que corresponde nem à metade da meta, que é de 295.500.

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Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br