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Um total de 30 morcegos com diagnóstico de raiva foi recolhido neste ano, em 24 bairros de Foz do Iguaçu, pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O número já supera o do ano passado, quando foram encontrados 25.
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Boa parte dos morcegos estava caída no chão e sem vida. Os mamíferos que testaram positivo para a raiva representam cerca de 4% do total recolhido pelos servidores em 2023, que passa de 600.
Apesar do diagnóstico de raiva nos morcegos, na cidade não há registros da doença em outros animais. Os últimos casos de raiva canina em Foz do Iguaçu ocorreram entre 2002 e 2005.
Porém a situação é de alerta porque em julho deste ano, autoridades sanitárias de Puerto Iguazú, na Argentina, detectaram raiva transmitida por um morcego em um cavalo.
Supervisora de Educação, Comunicação e Mobilização Social do CCZ, Giselli Kurtz diz que a orientação para os moradores que encontrarem morcego é colocar um balde ou bacia em cima do mamífero, para evitar que ele escape ou tenha contato com animais e pessoas. O CCZ deve ser acionado para recolher o animal.
Caso a pessoa tenha tido contato com um morcego ou sido agredida por qualquer mamífero doméstico ou silvestre, a indicação é procurar uma unidade de pronto atendimento (UPA) para avaliação.
Giselli ainda ressalta a importância de a população manter a vacina de cães e gatos em dia, porque muitas vezes os morcegos perdem o equilíbrio, caem e podem ter contato com animais domésticos. “Os cães e gatos podem pegar raiva do morcego”, explica.
Ela adianta que em outubro o município ofertará vacina antirrábica em vários pontos estratégicos para imunizar cães e gatos.
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