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A partir de 17 de junho, os americanos (e também canadenses, japoneses e australianos) estarão dispensados de visto para entrar no Brasil. Mas, no caso dos americanos, eles têm algumas recomendações do governo americano, por causa da (falta de) segurança no Brasil.
Matéria do Portal UOL diz que a recomendação é para que os turistas "exerçam cautela aumentada no Brasil devido ao crime".
Entre as cinco atitudes que os americanos não devem tomar no Brasil estão a de "não ir a regiões fronteiriças". E aqui vem o "ufa": "com exceção do Parque Nacional de Foz do Iguaçu e o Parque Nacional do Pantanal".
As outras são: nunca usar ônibus públicos em Recife; não visitar favelas, não visitar cidades-satélite de Brasília à noite; e não ir à Praia do Pina, em Recife, à noite.
O problema do Brasil é que está classificado na categoria 2 de risco para viajantes pelo escritório de assuntos consulares dos EUA, numa escala que vai de 1 ("exerça precauções normais") a 4 ("não viaje"), de acordo com o portal Uol.
Estamos atrás da Argentina, Chile e Uruguai, que também dispensam os turistas americanos de vistos e estão na categoria 1.
Além do Brasil, fazem parte da categoria 2 países da região como Colômbia e México. A Venezuela faz parte da lista de países em que a viagem não é recomendada.
"O Brasil não deixa de receber turistas só por causa de visto, mas também por causa de problemas estruturais, como a questão de segurança pública, uma infraestrutura de baixa qualidade, da falta de profissionais nos setores de serviços, hotéis e restaurantes que falam inglês e outros idiomas", disse ao UOL o professor de relações internacionais da Uerj, Maurício Santoro.
475 mil turistas
Segundo os últimos dados compilados pelo ministério do Turismo, de 2017, os EUA são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil – 475 mil viajantes, atrás dos argentinos (2,2 milhões de turistas).
O Parque Nacional do Iguaçu recebeu, no ano passado, 34.547 americanos. Este ano, só em janeiro e fevereiro, foram 9.547 turistas daquele país,
Se Foz do Iguaçu não pode fazer muita coisa em relação à segurança do país, deve ao menos melhorar a infraestrutura de atendimento aos turistas, como recomenda o professor da Uerj.
Fontes: UOL e Arquivo
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