No último dia 19, a Fundación Amigos de los Parques, da Argentina, encaminhou um ofício à entidade que administra os parques nacionais do país. Em pauta, a futura licitação para a prestação dos serviços turísticos no lado argentino das Cataratas do Iguaçu.
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Atualmente, a exploração está a cargo da concessionária Iguazú Argentina SA (IASA), que assumiu os serviços em 1996. O marco legal do país prevê contratos com até 30 anos de duração, motivo pelo qual 2026 traria a necessidade de revisão.
Em seu pedido, a Fundación Amigos de los Parques requer à Administração de Parques Nacionais (APN) da Argentina informações sobre o contrato em vigor e os preparativos para uma nova licitação.
“Pedimos à APN que NÃO DEIXE DE FORA a comunidade de Puerto Iguazú, como ocorreu naquela oportunidade [1996]”, argumenta a entidade em nota pública. “Puerto Iguazú não quer ficar só com os resíduos gerados nas Cataratas.”
A fundação defende que câmaras do comércio, do turismo e da hotelaria na Argentina, bem como representantes da comunidade local, participem desde já do processo. “Do contrário, vamos ficar novamente fora dos benefícios do parque”, expressa.
A nota leva a assinatura do presidente da Fundación Amigos de los Parques, José Barrios, e do secretário da entidade, Carlos Zárate. Para ler o texto na íntegra (em espanhol), clique aqui.
Quanto custa visitar as Cataratas na Argentina?
De acordo com o contrato atual entre a APN e a concessionária Iguazú Argentina, o ingresso para o lado argentino das Cataratas tem diferentes valores.
Estrangeiros (incluindo brasileiros e residentes no Mercosul) pagam P$ 45 mil (cerca de R$ 200, dependendo da cotação). Argentinos desembolsam P$ 15 mil, enquanto moradores da província de Misiones têm desconto extra e pagam apenas P$ 5 mil.
Já quem mora em Puerto Iguazú tem entrada gratuita, mediante comprovação de identidade e residência na cidade argentina da fronteira. Para ver o tarifário completo, no site oficial da APN, clique aqui.