A ‘pedra’ da Amazônia

O texto é inspirado na poesia de Carlos Drummond de Andrade, Meio do Caminho, para narrar o panorama em que ativistas que defendem a Amazônia pagam a luta com a vida.

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Aida Franco de Lima – ARTIGO

No meio da Amazônia tinha um ativista

Tinha um ribeirinho, um índio, uma freira, um jornalista, um indigenista, um trabalhador da Funai

Tinha um Chico Mendes


No meio do caminho tinha uma Dorothy

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio da Amazônia
Tinha um Maxciel,  Dom Phillips, Bruno Pereira, Paulino Guajajara, Tuica…

De acordo com a BBC, “Maxciel Pereira dos Santos não era concursado, mas trabalhou na Funai por 12 anos no Amazonas como colaborador. Quando foi atacado, trabalhava na coordenação da Frente de Proteção Etnoambiental nas operações de combate ao garimpo, à exploração ilegal de madeira, à caça e à pesca ilegais”. Fonte: BBC

São tantos nomes que nem cabem nessa paráfrase de Drummond de Andrade

Tinha uma comunidade isolada no meio da Amazônia
No meio do caminho tinha a negligência de quem deveria proteger quem protege a Amazônia.

Domingo, 12 de Junho, aconteceram manifestações em Brasília e no Rio de Janeiro para denunciar o desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Philips enquanto realizavam uma expedição na região da Terra Indígena Vale do Javari. Participações no vídeo (por ordem de aparição): @GuajajaraSonia;, @mylaura_m;, Mayara Neiva , @teseonze; , @SergioMarone
, @Hugofernandesb; , @thiagoavilabr , @paulobetti3; , @ocaioprado , @franca_rodrigo, @pastorhenriquev e e @BelCoelho_Br
Fonte: Divulgação
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