Vereadores devem ajudar a enfrentar a crise que assola a população de Foz do Iguaçu

Esses tempos difíceis exigem que o Legislativo esteja completamente comprometido com pautas que contribuam para a superação do momento atual.

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Juntos, os 15 vereadores de Foz do Iguaçu apresentaram 23 projetos de lei no primeiro trimestre. Nos três primeiros meses do ano, 34 projetos de lei tramitaram na Câmara Municipal, dos quais 23 são de autoria dos legisladores e 11 são assinados pelo Poder Executivo, ou seja, a prefeitura.

Isso significa que um a cada três projetos na Casa de Leis, durante todo o primeiro trimestre, não partiu dos vereadores.

Juntos, os 15 legisladores iguaçuenses elaboraram 23 propostas de novas leis, entre janeiro e março, o que equivale a pouco mais de um projeto por parlamentar.

Vale lembrar que cada vereador dispõe de quatro assessores com remuneração mensal de R$ 8,9 mil para auxiliá-lo. São cerca de 60 assistentes diretos nos gabinetes dos edis.

É importante recuperar, também, que criação de leis é uma das mais importantes atribuições dos parlamentares, mas eles incluem outras frentes e proposições.

Esse balanço inicial é absolutamente relevante por dois fatores principais: primeiro, a população iguaçuense deu um “chega pra lá”, um cartão vermelho, a 12 dos 14 vereadores da legislatura anterior que buscavam a reeleição no pleito eleitoral de 2020.

Foi uma histórica renovação de 86% do parlamento municipal, um recado direto de que a população não aceita mais do mesmo.

Isso quer dizer que foi criada uma expectativa muito grande sobre o trabalho dos atuais vereadores.

O segundo ponto que torna necessária a avaliação da atuação da Câmara de Vereadores é o fato de enfrentarmos uma pandemia com efeitos severos na saúde pública, na economia e nas condições de vida da população.

A Câmara de Vereadores deve manter sintonia com esse momento pelo qual passamos.

Em outras palavras, esses tempos difíceis exigem que o Legislativo esteja completamente comprometido com pautas que contribuam para a superação do momento atual e preparem a cidade para a retomada do desenvolvimento.

Que a prova da vida não confirme a máxima que diz que mudando algo é possível manter tudo como está.

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