Audiência pública do transporte coletivo vai debater preço da passagem, contrato com empresas e itinerários

Proposto por entidades sociais e coletivos estudantis contrários ao reajuste da tarifa, evento pretende tratar “problemas do transporte público de Foz”.

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Atendendo à solicitação do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu (CDHMP), a Câmara Municipal fará audiência pública sobre o transporte coletivo do município, no próximo dia 29 de novembro, às 9h, no plenário do Legislativo. Aberto para a participação da comunidade, o encontro terá espaço a expositores previamente inscritos e para ouvintes – que são os participantes da audiência.

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A realização da audiência faz parte da mobilização de organizações sociais e estudantis de Foz do Iguaçu que são contrárias ao aumento da passagem de ônibus de R$ 3,75 para R$ 3,95, efetivado no último dia 1º de novembro. O objetivo, conforme as entidades e coletivos, é promover um debate amplo com a população, gestores e representantes de sindicatos, movimentos sociais e estudantes sobre o transporte público na cidade.

Em ofício entregue no gabinete da presidência da Câmara de Vereadores, o CDHMP apresentou como tema da audiência "Os problemas do transporte público de Foz do Iguaçu: contrato, itinerários, planilha de custos e tarifas".

Na sexta-feira passada, 1º, integrantes de organizações sociais e estudantis fizeram panfletagem no Terminal de Transporte Urbano (TTU). Eles distribuíram para os usuários do serviço de ônibus informativo contrário ao reajuste do valor da passagem e convidaram a população para participar da sessão da Câmara nesta terça-feira, 5.

A intenção do movimento era usar a Tribuna Popular – espaço utilizado pela comunidade para apresentar pautas e demandas – para requerer a realização da audiência pública. Mas o encontro para a discussão pública sobre o transporte coletivo foi definido antes da sessão, entre integrantes do CDHMP e a direção do Legislativo.

Aumento

A Prefeitura de Foz do Iguaçu justificou o reajuste do transporte coletivo neste mês de novembro – acima de 5% – como obrigação contratual entre o município e as empresas que exploram o serviço. A gestão afirmou que o aumento representa o índice da inflação do período.

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Ofício entregue na Câmara para a realização de audiência pública – foto Reprodução

 

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