Foz do Iguaçu passa de 300 mortes. E, em casos, repete o pior dia da pandemia

O aumento de casos e mortes, provavelmente resultado das festas de fim de ano e viagens dos iguaçuenses, aponta para o pior mês da covid-19.

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O aumento de casos e mortes, provavelmente resultado das festas de fim de ano e viagens dos iguaçuenses, aponta para o pior mês da covid-19.

Em 24 horas, mais quatro mortes. Em 24 horas (a repetição é proposital), mais 247 casos de covid-19 em Foz do Iguaçu. Em casos, empate com o que até agora tinha sido o pior dia da pandemia, 10 de dezembro.

Em mortes, Foz chega a 35 em apenas 12 dias de janeiro e já totaliza 301. O pior mês da pandemia, dezembro, teve 77 óbitos. Este mês, pela média diária, pode chegar perto de 90 mortes.

Os mortos de segunda para esta terça-feira são três homens de 61, 71 e 87 e uma mulher de 78 anos, que estavam internados no Hospital Municipal Padre Germano Lauck e no Hospital Ministro Costa Cavalcanti.

PERTO DE 20 MIL

O número de casos já está perto de 20 mil (19.955), dos quais 18.974 são de pacientes já recuperados.

Dos 247 novos casos, 96 são mulheres e 151 homens, com idades entre 2 meses e 90 anos. Três dessas pessoas estão hospitalizadas e 252 em isolamento domiciliar.

Dos casos confirmados, 587 estão em isolamento domiciliar, com sinais e sintomas leveS, e 93 pessoas estão internadas.

LEITOS

De segunda para esta terça, a ocupação de leitos de UTI diminuiu de 85,26% para 75,9%, enquanto a dos leitos de enfermaria aumentou de 49,95% para 70,257%.

É sempre bom lembrar que a redução na ocupação de leitos de UTI não se deve apenas a pacientes que tiveram alta, mas às mortes. Foram seis registradas apenas nas últimas 48 horas.

FESTAS

De segunda-feira para esta terça, a média móvel de casos, que já vinha em aumento há vários dias, passou de 142,86 por dia para 160,43.

A incidência da doença subiu de 7.696 casos a cada 100 mil habitantes para 7.792, em apenas 24 horas. É mais que o dobro da média brasileira (3.812) e quase duas vezes maior que a média paranaense (4.091 casos a cada 100 mil habitantes).

Não há qualquer dúvida que estes números, que tornam a situação cada vez mais preocupantes, são resultado das festas de final de ano, principalmente as clandestinas, sem respeito a qualquer protocolo, e às viagens de iguaçuenses a localidades onde o vírus tem ainda maior força e onde também há pouco respeito a medidas de segurança sanitária.

Lembra da festa em que o DJ fugiu pela janela quando a fiscalização chegou? E daquela que reuniu mais de 600 pessoas numa chácara?

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