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Desde o fim da tarde de quinta-feira (20), o Rio Iguaçu voltou a subir na região de fronteira, alcançando o pico às 4h deste sábado (22), com vazão de 9.570 metros cúbicos por segundo (m³/s) na altura das Cataratas. Com a nova cheia, o processo de reparação da passarela argentina da Garganta do Diabo não tem previsão para terminar.
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De acordo com a administração do Parque Nacional Iguazú, reserva que abriga o lado argentino das Cataratas, 51 dos 99 trechos da passarela, que tem 1.100 metros de extensão, foram arrastados pela enchente da semana passada, quando o volume do rio chegou a 16.500m³/s, o maior dos últimos oito anos.
Das grades arrastadas pela correnteza, parte poderá ser recuperada, pois está presa com cabos de aço no próprio rio. Para que a recuperação seja feita, no entanto, é preciso um recuo maior das águas, o que ainda não ocorreu. A continuidade da cheia dificulta, também, a inspeção dos pilares de concreto, fundamentais à segurança da estrutura.
“O volume do rio ainda não nos permite chegar ao mirante da Garganta do Diabo para avaliar os danos”, explicou Atilio Guzmán, chefe do parque argentino, ao jornal El Territorio. “Sem a passarela, temos que ir de lancha, avaliar e voltar, o que significa estar muito perto das quedas. É por isso que precisamos esperar que o rio volte à normalidade.”
Apesar do fechamento da passarela argentina da Garganta do Diabo, o Parque Nacional Iguazú segue aberto ao público, com quatro opções: Circuito Superior, Circuito Inferior, Sendero Macuco (trilha em meio à mata) e passeios de barco no Rio Iguaçu. O ingresso pode ser comprado no site www.iguazuargentina.com, com 15% de desconto.
No Parque Nacional do Iguaçu, lado brasileiro, todas as trilhas e mirantes estão disponíveis. A venda dos tíquetes também é feita pela internet, no endereço www.cataratasdoiguacu.com.br. Moradores de Foz do Iguaçu e municípios vizinhos à unidade de conservação têm direito aos descontos do Passe Comunidade.
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